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08/01/2001 - 13h11

Ex-coelhinha da Playboy recebe US$ 475 mi de indenização nos EUA

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da Reuters
em Boston

Uma ex-coelhinha Playboy e um jornalista que foi mantido refém em Beirute lideram um grupo de dez querelantes norte-americanos a quem júris dos Estados Unidos concederam indenizações de mais de US$ 100 milhões de dólares no ano passado, informou hoje o jornal "Lawyers Weekly USA".

A ex-coelhinha da Playboy e modelo da Guess Jeans Anna Nicole Smith, 32 anos, liderou a lista, quando um tribunal lhe outorgou US$ 475 milhões em sua briga judicial em torno da herança de seu falecido marido, o magnata petrolífero texano Howard Marshall.

Excetuando seu caso, os veredictos são um indicador do que provoca a indignação da sociedade, segundo o editor do jornal, Tom Harrison.

Dez anos atrás, os tribunais concediam as maiores indenizações principalmente a pessoas prejudicadas por produtos defeituosos. Já os tribunais e júris de 2000 concederam somas espetaculares a vítimas de terroristas, de violadores de crianças e de traficantes de drogas.

Mas Harrison reconheceu que muitas das grandes somas concedidas foram reduzidas depois de serem alvo de apelações nos tribunais e que alguns dos casos na lista dos dez maiores acabaram sendo concluídos com acordos entre as partes por valores mantidos em sigilo.

"Os júris não estão apenas compensando pessoas", disse Harrison. "Estão tentando intervir para resolver problemas sociais."

Os pais de um menino de dez anos, de Massachusetts, ganharam um processo de US$ 328 milhões contra os dois homens que violaram e mataram seu filho. Como os assassinos não possuem bens, o valor não pôde ser cobrado.

Um júri concedeu a dois homens representados pelo advogado Johnnie Cochran o valor de US$ 240 milhões, depois que processaram a Walt Disney por roubar sua idéia de construir um complexo esportivo na Flórida.

O ex-repórter da agência Associated Press Terry Anderson ganhou a segunda maior soma de 2000, quando um tribunal ordenou que o Irã lhe pague mais de US$ 341 milhões pelos sete anos que passou em cativeiro em Beirute.

De início, parecia que a soma seria incobrável, mas o advogado de Anderson e outros pressionaram o Congresso para que aprove leis que permitam que as vítimas do terrorismo iraniano retirem as somas indenizatórias que lhes foram outorgadas dos bens congelados do Irã nos Estados Unidos.

 

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