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09/01/2001
-
21h50
da France Presse
em Santiago
O filho mais novo do ex-ditador Augusto Pinochet, qualificou hoje como "horrorosas" as revelações sobre os presos desaparecidos, em que os militares reconhecem, pela primeira vez, que jogaram no mar, em lagos e rios do Chile, pelo menos 151, dos mil e 198 presos políticos que desapareceram no regime militar autoritário, no período entre 1973 e 1990.
"Me parece terrível o que sucedeu em nosso país, que chegamos a um nivel de ódio tão grande, tão tremendo, que ocorreram essas coisas tremendas e que eu espero que jamais voltem a acontecer no Chile, porque acredito que são coisas horrorosas", disse Marco Antonio Pinochet.
Na noite de domingo, o presidente Ricardo Lagos divulgou um dramático informe sobre os casos de 180 presos desaparecidos, como resultado de seis meses de pesquisa e investigações da Mesa de Diálogo sobre Direitos Humanos, instalada em agosto de 99, na qual participaram militares e representantes de organizações humanitárias.
"Acredito que o nível de ódio, como lhes digo, chegou a tal ponto que se cometeram esses atos tremendos", disse aos jornalistas o empresário, filho do general de 85 anos.
Pinochet é processado atualmente, acusado como autor intelectual dos 75 fusilamientos cometidos pela "Caravana da Morte", uma comitiva militar que em outubro de 1973 realizou execuções em várias cidades do país, um mês depois do golpe de Estado que o levou ao Poder até 90.
Filho de Pinochet considera "horrorosas" revelações sobre desaparecidos
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em Santiago
O filho mais novo do ex-ditador Augusto Pinochet, qualificou hoje como "horrorosas" as revelações sobre os presos desaparecidos, em que os militares reconhecem, pela primeira vez, que jogaram no mar, em lagos e rios do Chile, pelo menos 151, dos mil e 198 presos políticos que desapareceram no regime militar autoritário, no período entre 1973 e 1990.
"Me parece terrível o que sucedeu em nosso país, que chegamos a um nivel de ódio tão grande, tão tremendo, que ocorreram essas coisas tremendas e que eu espero que jamais voltem a acontecer no Chile, porque acredito que são coisas horrorosas", disse Marco Antonio Pinochet.
Na noite de domingo, o presidente Ricardo Lagos divulgou um dramático informe sobre os casos de 180 presos desaparecidos, como resultado de seis meses de pesquisa e investigações da Mesa de Diálogo sobre Direitos Humanos, instalada em agosto de 99, na qual participaram militares e representantes de organizações humanitárias.
"Acredito que o nível de ódio, como lhes digo, chegou a tal ponto que se cometeram esses atos tremendos", disse aos jornalistas o empresário, filho do general de 85 anos.
Pinochet é processado atualmente, acusado como autor intelectual dos 75 fusilamientos cometidos pela "Caravana da Morte", uma comitiva militar que em outubro de 1973 realizou execuções em várias cidades do país, um mês depois do golpe de Estado que o levou ao Poder até 90.
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