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10/01/2001 - 15h33

Japão diz aos EUA que não vê motivo para parar de caçar baleia

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da Reuters
em Tóquio

O Japão, maior consumidor de carne de baleia do mundo, respondeu aos EUA hoje afirmando que não via razão para desistir de seu controverso programa de matança de centenas de baleias todos os anos.

Em um encontro com o secretário de Comércio dos EUA com Norman Minta, em visita ao Japão, o ministro da Agricultura japonês Yoshio Yatsu disse que as "pesquisas" do Japão com baleias não desobedecem à lei internacional e que os EUA não deveriam reagir emocionalmente a isso.

"A questão deve ser resolvida com base nas leis internacionais e padrões objetivos (...). Isso não deveria ser tratado emocionalmente", disse uma autoridade japonesa citando Yatsu.

O Japão alega que a caça às baleias tem fim científicos.

O presidente Bill Clinton negou ao Japão o direito de pescar em águas norte-americanas em setembro passado, em resposta à decisão de Tóquio de expandir a caça às baleias, incluindo duas espécies protegidas por leis dos EUA.

Mas Clinton acabou decidindo do mês passado não impor novas sanções ao Japão, embora tenha mantido aberta a possibilidade de futuras restrições.

Em um comunicado, Mineta disse: "Os EUA continuam muito preocupados com o programa de pesquisas japonês".

Em novembro, a Socidade Humanitária dos EUA iniciou uma ação para fazer com que a questão da caça às baleias esteja incluída na agenda do presidente eleito George W. Bush.

A sociedade pediu também que os EUA certifiquem que a pesca de baleias no Japão vai contra a Convenção Internacional sobre Espécies Ameaçadas.

As baleias foram uma importante fonte de proteínas para o Japão logo após a Segunda Guerra Mundial, mas tornaram-se um prato caro com o aumento de preços da carne de baleias.

Especialistas afirmam que as baleias mortas em programas de pesquisa vão parar nas mesas dos restaurantes e prateleiras de supermercados.
 

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