Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
11/01/2001 - 15h21

Supostos assassinos de membros da ONU no Timor são julgados

Publicidade

da Reuters
em Jacarta (Indonésia)

Seis homens acusados pelo assassinato de três funcionários da ONU (Organização das Nações Unidas) em Timor Oeste começaram a ser julgados na Indonésia hoje, em um caso que promete ser acompanhado de perto pela comunidade internacional.

Os seis réus foram acusados de ter participado dos distúrbios do dia 6 de setembro passado em Atambua, Timor Oeste.

Três funcionários do Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (UNHCR), um norte-americano, um croata e um etíope, foram mortos a facadas, e seus corpos levados pelas ruas da cidade, onde foram queimados.

Os acusados, que podem receber penas de prisão de 12 a 34 anos se condenados, compareceram em grupos de três à corte de Jacarta sob um forte esquema de segurança.

Os assassinatos e a invasão dos escritórios da UNHCR em Timor Oeste por milicianos pró-Indonésia detonaram críticas da comunidade internacional contra o país e ameaças de suspender o envio de ajuda.

O governo indonésio vem sendo pressionado desde então para julgar e punir os responsáveis pelas mortes.

O julgamento dos seis acusados foi transferido para Jacarta no ano passado devido a temores de que milicianos pró-Indonésia poderiam atrapalhar as audiência em Timor Oeste.

As milícias, com o apoio de membros das Forças Armadas indonésias, detonaram uma onda de violência em Timor Leste em 1999 depois de o território ter aprovado em um plebiscito sua independência da Indonésia.

Naquele ano, centenas de pessoas foram mortas e milhares fugiram da região devido aos ataques.
 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página