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12/01/2001
-
17h56
da AP
em Belgrado (Iugoslávia)
O ministro da Justiça iugoslavo, Momcilo Grubac, descartou hoje um argumento importante contra a entrega do ex-presidente Slobodan Milosevic ao tribunal sobre crimes de guerra da ONU (Organização das Nações Unidas) e afirmou que a constituição iugoslava não proíbe a extradição de seus cidadãos para essa corte.
Ainda não se sabe se a opinião de Grubac se converterá na posição oficial do governo iugoslavo, mas sem dúvida representa uma sinalização contra Milosevic.
"Nossa constituição proíbe a extradição de cidadãos para países e tribunais estrangeiros, mas o tribunal de Haia é um órgão das Nações Unidas, o que significa que a proibição constitucional sobre extradição não se aplica", afirmou Grubac.
O tribunal de crimes de guerra de Haia (Holanda) foi estabelecido para julgar os responsáveis das atrocidades cometidas durante as guerras civis na Iugoslávia. Milosevic e quatro de seus principais assessores foram acusados no ano passado por crimes de guerra no Kosovo no tribunal.
Milosevic e seu governo argumentavam sempre com a proibição de extraditar cidadãos iugoslavos. No passado, esta posição também foi apoiada por alguns funcionários partidários da abertura democrata.
Desde que Milosevic foi deposto em outubro, as novas autoridades têm sido objeto de crescentes pressões internacionais para que cooperem com o tribunal da ONU e entreguem os suspeitos. Também já foi sugerido que Milosevic seja julgado na própria Iugoslávia.
Leia mais sobre a crise na Iugoslávia
Ministro iugoslavo da Justiça admite julgamento de Milosevic pela ONU
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em Belgrado (Iugoslávia)
O ministro da Justiça iugoslavo, Momcilo Grubac, descartou hoje um argumento importante contra a entrega do ex-presidente Slobodan Milosevic ao tribunal sobre crimes de guerra da ONU (Organização das Nações Unidas) e afirmou que a constituição iugoslava não proíbe a extradição de seus cidadãos para essa corte.
Ainda não se sabe se a opinião de Grubac se converterá na posição oficial do governo iugoslavo, mas sem dúvida representa uma sinalização contra Milosevic.
"Nossa constituição proíbe a extradição de cidadãos para países e tribunais estrangeiros, mas o tribunal de Haia é um órgão das Nações Unidas, o que significa que a proibição constitucional sobre extradição não se aplica", afirmou Grubac.
O tribunal de crimes de guerra de Haia (Holanda) foi estabelecido para julgar os responsáveis das atrocidades cometidas durante as guerras civis na Iugoslávia. Milosevic e quatro de seus principais assessores foram acusados no ano passado por crimes de guerra no Kosovo no tribunal.
Milosevic e seu governo argumentavam sempre com a proibição de extraditar cidadãos iugoslavos. No passado, esta posição também foi apoiada por alguns funcionários partidários da abertura democrata.
Desde que Milosevic foi deposto em outubro, as novas autoridades têm sido objeto de crescentes pressões internacionais para que cooperem com o tribunal da ONU e entreguem os suspeitos. Também já foi sugerido que Milosevic seja julgado na própria Iugoslávia.
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