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09/06/2000
-
08h24
da AP
em Atenas (Grécia)
O grupo terrorista "17 de Novembro" assumiu a autoria do atentado que matou o adido militar britânico na Grécia, o brigadeiro Stephen Saunders, "pelos selvagens ataques aéreos" contra a Iugoslávia no ano passado, informou o grupo em um comunicado de 13 páginas enviado à imprensa.
A organização também se responsabilizou por uma série de ataques em 1999, entre eles o lançamento de morteiros contra a casa do embaixador alemão e o escritório do Partido Socialista da Grécia.
Dois homens que fugiram em uma motocicleta mataram na quinta-feira (8) a tiros o adido britânico, de 52 anos, que estava em seu carro e enfrentava um congestionamento nos subúrbios desta capital.
Saunders é a 22ª pessoa assassinada pelo "17 de Novembro" desde 1975, quando o grupo iniciou sua ação e se responsabilizou pela morte do chefe da CIA na Grécia. O comunicado foi publicado nesta sexta-feira (9) pelo jornal "Eleftherotypia".
A organização, de tendências marxistas e ultranacionalistas, criou seu nome a partir do levante estudantil de 1973 contra a junta militar que governou a Grécia de 1967 a 1974.
As vítimas do grupo incluem quatro norte-americanos, incluindo o chefe da CIA. Mas nenhum membro do grupo foi preso até hoje. A última vez que o "17 de Novembro" assumiu um atentado foi em 1997, quando o armador Constantinos Peratikos foi morto a tiros ao sair de sua empresa.
O método do ataque de quinta-feira (8) foi o mesmo empregado em outros atentados da facção: uma emboscada em 1983 que matou o capitão do navio norte-americano George Tsantes e seu motorista, e o assassinato em 1988 do industrial Alexandros Athanassiadis.
O grupo nunca havia atacado um britânico, porém assumiu a autoria de ataques a bancos e outros alvos britânicos. No ano passado, o grupo difundiu um comunicado, no qual desafiou as autoridades: "venham nos capturar".
Em Washington, o informe de uma comissão do Congresso propôs sanções contra a Grécia e o Paquistão por "não cooperar plenamente" no combate ao terrorismo. O departamento de Estado descreveu a Grécia "como um dos elos mais fracos" nos esforços antiterroristas na Europa. O governo grego rechaça as críticas dos Estados Unidos.
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Grupo terrorista assume atentado contra adido britânico
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em Atenas (Grécia)
O grupo terrorista "17 de Novembro" assumiu a autoria do atentado que matou o adido militar britânico na Grécia, o brigadeiro Stephen Saunders, "pelos selvagens ataques aéreos" contra a Iugoslávia no ano passado, informou o grupo em um comunicado de 13 páginas enviado à imprensa.
A organização também se responsabilizou por uma série de ataques em 1999, entre eles o lançamento de morteiros contra a casa do embaixador alemão e o escritório do Partido Socialista da Grécia.
Dois homens que fugiram em uma motocicleta mataram na quinta-feira (8) a tiros o adido britânico, de 52 anos, que estava em seu carro e enfrentava um congestionamento nos subúrbios desta capital.
Saunders é a 22ª pessoa assassinada pelo "17 de Novembro" desde 1975, quando o grupo iniciou sua ação e se responsabilizou pela morte do chefe da CIA na Grécia. O comunicado foi publicado nesta sexta-feira (9) pelo jornal "Eleftherotypia".
A organização, de tendências marxistas e ultranacionalistas, criou seu nome a partir do levante estudantil de 1973 contra a junta militar que governou a Grécia de 1967 a 1974.
As vítimas do grupo incluem quatro norte-americanos, incluindo o chefe da CIA. Mas nenhum membro do grupo foi preso até hoje. A última vez que o "17 de Novembro" assumiu um atentado foi em 1997, quando o armador Constantinos Peratikos foi morto a tiros ao sair de sua empresa.
O método do ataque de quinta-feira (8) foi o mesmo empregado em outros atentados da facção: uma emboscada em 1983 que matou o capitão do navio norte-americano George Tsantes e seu motorista, e o assassinato em 1988 do industrial Alexandros Athanassiadis.
O grupo nunca havia atacado um britânico, porém assumiu a autoria de ataques a bancos e outros alvos britânicos. No ano passado, o grupo difundiu um comunicado, no qual desafiou as autoridades: "venham nos capturar".
Em Washington, o informe de uma comissão do Congresso propôs sanções contra a Grécia e o Paquistão por "não cooperar plenamente" no combate ao terrorismo. O departamento de Estado descreveu a Grécia "como um dos elos mais fracos" nos esforços antiterroristas na Europa. O governo grego rechaça as críticas dos Estados Unidos.
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