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18/01/2001
-
17h01
da AP
em Washington
Nas audiências de confirmação do secretário de Justiça designado John Ashcroft, um juiz local manifestou hoje sua revolta porque Ashcroft o impediu de assumir o cargo de juiz federal sob a alegação de que havia revogado penas de morte demais.
Ronie White, um juiz negro da Suprema Corte do Missouri, disse à Comissão do Senado que o aborreciam profundamente essas acusações sem fundamento.
No terceiro dia de audiências, que parecem levar à aprovação de Ashcroft, White descreveu sua infância e sua adolescência em um bairro racialmente segregado de Saint Louis, onde muitas vezes meninos brancos que jogavam leite e comida nos meninos negros e mandavam que voltassem ao lugar de tinham vindo.
"Esse racismo só aumentou minha determinação. Não ia permitir que a cor da minha pele, a ignorância ou o ódio dos outros me detivesse", declarou White.
Ele disse que como juiz se manifestara contra a pena de morte em 41 dos 59 casos que examinara. Acrescentou que em 53 dos 59 casos votou com a maioria de seus colegas da Corte, muitos deles designados pelo então governador Ashcroft e que teve o voto dissidente único só em três casos.
"Minha trajetória como juiz demonstra que os ataques pessoais dirigidos a mim não eram certos. Mas, acho que a pergunta para o Senado é se essas distorções estão de acordo com o jogo limpo e justo que se requer do secretário de Justiça dos Estados Unidos", declarou White.
O Senado rejeitou a indicação de White para juiz federal em 1999, depois da oposição liderada pelo conservador Ashcroft, na época senador republicano de Missouri. Foi a primeira vez em 40 anos que o Senado frustrou uma designação para juiz distrital federal.
Os adversários de Ashcroft o acusam de se opor à designação do juiz para destacar a questão da pena de morte em sua frustrada campanha de reeleição.
Leia mais no especial Eleições nos EUA
Juiz diz que Ashcroft o impediu de assumir cargo federal
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em Washington
Nas audiências de confirmação do secretário de Justiça designado John Ashcroft, um juiz local manifestou hoje sua revolta porque Ashcroft o impediu de assumir o cargo de juiz federal sob a alegação de que havia revogado penas de morte demais.
Ronie White, um juiz negro da Suprema Corte do Missouri, disse à Comissão do Senado que o aborreciam profundamente essas acusações sem fundamento.
No terceiro dia de audiências, que parecem levar à aprovação de Ashcroft, White descreveu sua infância e sua adolescência em um bairro racialmente segregado de Saint Louis, onde muitas vezes meninos brancos que jogavam leite e comida nos meninos negros e mandavam que voltassem ao lugar de tinham vindo.
"Esse racismo só aumentou minha determinação. Não ia permitir que a cor da minha pele, a ignorância ou o ódio dos outros me detivesse", declarou White.
Ele disse que como juiz se manifestara contra a pena de morte em 41 dos 59 casos que examinara. Acrescentou que em 53 dos 59 casos votou com a maioria de seus colegas da Corte, muitos deles designados pelo então governador Ashcroft e que teve o voto dissidente único só em três casos.
"Minha trajetória como juiz demonstra que os ataques pessoais dirigidos a mim não eram certos. Mas, acho que a pergunta para o Senado é se essas distorções estão de acordo com o jogo limpo e justo que se requer do secretário de Justiça dos Estados Unidos", declarou White.
O Senado rejeitou a indicação de White para juiz federal em 1999, depois da oposição liderada pelo conservador Ashcroft, na época senador republicano de Missouri. Foi a primeira vez em 40 anos que o Senado frustrou uma designação para juiz distrital federal.
Os adversários de Ashcroft o acusam de se opor à designação do juiz para destacar a questão da pena de morte em sua frustrada campanha de reeleição.
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