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19/01/2001 - 16h18

Juramento de Bush marca auge do papel da Corte Suprema na eleição

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da AP
em Washington

Quando o presidente da Corte Suprema, William H. Rehnquist, tomar amanhã o juramento de presidente de George W. Bush, o mais alto funcionário da Justiça norte-americana tornará oficial o que o tribunal que ele preside já havia decidido com sua sentença sobre as eleições presidenciais de novembro.

'É uma situação muito difícil para muita gente', disse o professor da Universidade de Yale, Jack Balkin, que criticou enfaticamente a decisão da Corte sobre a disputa eleitoral entre Bush e seu rival democrata, Al Gore.

'É difícil, porque foi o presidente do tribunal que de fato outorgou o cargo a este homem (Bush), e é difícil para aqueles que pensam que esse processo não foi legítimo', afirmou.

Rehnquist participou do grupo de cinco magistrados que votou a favor de suspender as recontagens de votos na Flórida, pondo fim a cinco semanas de disputa pós-eleitoral, e entregando de fato a Casa Branca a Bush.

Foi a primeira vez que a Suprema Corte representou um papel primordial na eleição de um presidente. Rehnquist já afirmou que espera que tenha sido a última.

Na decisão de 12 de dezembro, que selou a vitória de Bush, a corte se dividiu em dois grupos separados segundo suas respectivas ideologias.

Cinco magistrados nomeados para corte pelos presidentes Nixon, Reagan e Bush fizeram a maioria. A minoria se constituiu de dois magistrados nomeados por Gerald Ford e George Bush, pai, e outros dois nomeados pelo presidente Bill Clinton.

Bush será o terceiro presidente a prestar juramento a Rehnquist, e provavelmente também será o último.

Apesar de nenhum dos nove magistrados da Corte Suprema ter anunciado planos de aposentar-se, há rumores de que o conservador Rehnquist, 76, poderia fazê-lo, agora que um presidente republicano nomeará seu sucessor.

O mesmo argumento vale para a magistrada Sandra Day O'Connor, 70, que também votou por Bush no caso da recontagem de votos na Flórida.


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