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22/01/2001
-
18h36
da Reuters
em Jerusalém
O líder direitista de Israel, Ariel Sharon, viu-se em uma situação embaraçosa hoje quando a garota Elil Comay, 16, acusou-o pessoalmente de ter sido o responsável pelas sequelas psicológicas apresentadas pelo pai dela.
"Ariel Sharon, eu o responsabilizo pelo sofrimento dos meus 16 anos. Eu o responsabilizo pelo fato de meu pai sofrer há mais de 16 anos", afirmou Comay ao candidato a primeiro-ministro. Sharon visitava a escola dela no sul de Israel.
O direitista, arquiteto da sangrenta invasão do Líbano em 1982, vem se apresentando como um defensor da paz em sua campanha para derrotar o primeiro-ministro Ehud Barak, nas eleições marcadas para o dia 6 de fevereiro.
Mas a guerra insiste em retornar para assombrá-lo.
"`Responsabilizo você por muitas coisas que fizeram muitas pessoas sofrerem neste país. Não acho que você possa ser eleito primeiro-ministro", disse a garota.
Comay afirmou que seu pai, Tzvika, ficou psicologicamente debilitado devido a sua experiência como oficial do Exército israelense durante os combates no Líbano.
"Primeiro, eu realmente acho que, se seu pai sofreu, e você com ele, aconselho-a a transferir a culpa àqueles que realmente a merecem, aos fatos", afirmou Sharon a Comay.
A menina rebateu: "O fato é que meu pai sofreu e eu estou sofrendo. Não há outros fatos".
Sharon respondeu relembrando rapidamente o longo envolvimento de Israel com o Líbano, que só terminou quando Barak retirou as tropas israelenses do território vizinho em maio passado. Sharon afirmou ter ele próprio sugerido a retirada em outubro de 1982.
O direitista, considerado indiretamente responsável pelo massacre de refugiados palestinos no Líbano, lidera as pesquisas de intenção de voto com uma folgada margem de vantagem sobre o seu adversário, Ehud Barak.
Filha de veterano da guerra do Líbano ataca direitista Sharon
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em Jerusalém
O líder direitista de Israel, Ariel Sharon, viu-se em uma situação embaraçosa hoje quando a garota Elil Comay, 16, acusou-o pessoalmente de ter sido o responsável pelas sequelas psicológicas apresentadas pelo pai dela.
"Ariel Sharon, eu o responsabilizo pelo sofrimento dos meus 16 anos. Eu o responsabilizo pelo fato de meu pai sofrer há mais de 16 anos", afirmou Comay ao candidato a primeiro-ministro. Sharon visitava a escola dela no sul de Israel.
O direitista, arquiteto da sangrenta invasão do Líbano em 1982, vem se apresentando como um defensor da paz em sua campanha para derrotar o primeiro-ministro Ehud Barak, nas eleições marcadas para o dia 6 de fevereiro.
Mas a guerra insiste em retornar para assombrá-lo.
"`Responsabilizo você por muitas coisas que fizeram muitas pessoas sofrerem neste país. Não acho que você possa ser eleito primeiro-ministro", disse a garota.
Comay afirmou que seu pai, Tzvika, ficou psicologicamente debilitado devido a sua experiência como oficial do Exército israelense durante os combates no Líbano.
"Primeiro, eu realmente acho que, se seu pai sofreu, e você com ele, aconselho-a a transferir a culpa àqueles que realmente a merecem, aos fatos", afirmou Sharon a Comay.
A menina rebateu: "O fato é que meu pai sofreu e eu estou sofrendo. Não há outros fatos".
Sharon respondeu relembrando rapidamente o longo envolvimento de Israel com o Líbano, que só terminou quando Barak retirou as tropas israelenses do território vizinho em maio passado. Sharon afirmou ter ele próprio sugerido a retirada em outubro de 1982.
O direitista, considerado indiretamente responsável pelo massacre de refugiados palestinos no Líbano, lidera as pesquisas de intenção de voto com uma folgada margem de vantagem sobre o seu adversário, Ehud Barak.
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