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24/01/2001
-
21h15
da AP
em Belgrado
Em novo desafio à promotora do tribunal das Nações Unidas para crimes de guerra, Carla del Ponte, o chanceler iugoslavo insistiu hoje em que Slobodan Milosevic e outros suspeitos sérvios devem ser julgados na Iugoslávia e não extraditados para serem julgados em Haia, na Holanda.
Goran Svilanovic disse que a maioria dos sérvios não confia no tribunal de Haia e que o julgamento de Milosevic na Iugoslávia contribuirá para que os iugoslavos confiem em seus tribunais.
Até o primeiro-ministro sérvio, Zoran Djindjic, que foi o mais intransigente opositor do governo de Milosevic sugeriu que prefere julgá-lo na Iugoslávia, embora sugerindo "cooperar" com o tribunal de Haia.
"Dentro de dois meses, devemos convidar organismos internacionais para que verifiquem se nossos tribunais são suficientemente independentes e confiáveis", disse Djindjic depois de seu encontro com Del Ponte.
Quando lhe perguntaram a reação de Del Ponte, Djindjic respondeu: "Não gostou, porque isso significa um atraso. Ela acha que é preciso agir imediatamente".
Djindjic contou que Del Ponte exigiu que Milosevic e outros suspeitos de crimes de guerra na Bósnia, Croácia e Kosovo sejam logo extraditados para Haia.
Iugoslávia se nega a extraditar Milosevic a tribunal de Haia
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em Belgrado
Em novo desafio à promotora do tribunal das Nações Unidas para crimes de guerra, Carla del Ponte, o chanceler iugoslavo insistiu hoje em que Slobodan Milosevic e outros suspeitos sérvios devem ser julgados na Iugoslávia e não extraditados para serem julgados em Haia, na Holanda.
Goran Svilanovic disse que a maioria dos sérvios não confia no tribunal de Haia e que o julgamento de Milosevic na Iugoslávia contribuirá para que os iugoslavos confiem em seus tribunais.
Até o primeiro-ministro sérvio, Zoran Djindjic, que foi o mais intransigente opositor do governo de Milosevic sugeriu que prefere julgá-lo na Iugoslávia, embora sugerindo "cooperar" com o tribunal de Haia.
"Dentro de dois meses, devemos convidar organismos internacionais para que verifiquem se nossos tribunais são suficientemente independentes e confiáveis", disse Djindjic depois de seu encontro com Del Ponte.
Quando lhe perguntaram a reação de Del Ponte, Djindjic respondeu: "Não gostou, porque isso significa um atraso. Ela acha que é preciso agir imediatamente".
Djindjic contou que Del Ponte exigiu que Milosevic e outros suspeitos de crimes de guerra na Bósnia, Croácia e Kosovo sejam logo extraditados para Haia.
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