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26/01/2001
-
18h34
da Reuters
em Bucareste
Representantes de um partido comunista da Romênia afirmaram hoje que irão propor a exumação dos restos de Nicolae Ceausescu e de sua mulher, Elena, porque suspeitam que eles tenham sido torturados antes de ser fuzilados, há 11 anos.
``Planejamos pedir às autoridades que nos permitam exumar Ceausescu e sua mulher a fim de enterrá-los de uma forma cristã'', disse Cristian Niculae, presidente do Partido dos Trabalhadores Romenos (PMR), ao lado do túmulo do ditador.
Ceausescu e sua poderosa mulher foram julgados sumariamente por uma corte militar, sentenciados à morte e executados por um pelotão de fuzilamento em 89, durante a mais violenta revolta anticomunista do Leste Europeu. Cerca de mil pessoas morreram nos distúrbios.
Apesar de ter sido comunista, o ditador foi batizado e seus parentes criticaram a falta de uma cerimônia religiosa durante o enterro.
``Segundo as leis romenas, qualquer um que tenha dúvidas sobre a morte de alguém pode apelar às autoridades'', afirmou Niculae, que, como Ceausescu, começou sua vida como sapateiro.
``Esperamos responder a questões como se ele foi torturado'', acrescentou.
Segundo Niculae, médicos estrangeiros deveriam participar do exame dos restos mortais do ditador. Ceausescu e a mulher seriam então removidos para o principal cemitério de Bucareste (capital), Bellu.
Niculae afirmou que a exumação seria aprovada tão logo a família de Ceausescu concordasse com a proposta do PMR. Segundo o dirigente do partido comunista, Elena, irmã do ditador, já havia concordado.
O filhos do ditador não foram encontrados para comentar a proposta.
Comunistas querem exumar restos de líder romeno
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em Bucareste
Representantes de um partido comunista da Romênia afirmaram hoje que irão propor a exumação dos restos de Nicolae Ceausescu e de sua mulher, Elena, porque suspeitam que eles tenham sido torturados antes de ser fuzilados, há 11 anos.
``Planejamos pedir às autoridades que nos permitam exumar Ceausescu e sua mulher a fim de enterrá-los de uma forma cristã'', disse Cristian Niculae, presidente do Partido dos Trabalhadores Romenos (PMR), ao lado do túmulo do ditador.
Ceausescu e sua poderosa mulher foram julgados sumariamente por uma corte militar, sentenciados à morte e executados por um pelotão de fuzilamento em 89, durante a mais violenta revolta anticomunista do Leste Europeu. Cerca de mil pessoas morreram nos distúrbios.
Apesar de ter sido comunista, o ditador foi batizado e seus parentes criticaram a falta de uma cerimônia religiosa durante o enterro.
``Segundo as leis romenas, qualquer um que tenha dúvidas sobre a morte de alguém pode apelar às autoridades'', afirmou Niculae, que, como Ceausescu, começou sua vida como sapateiro.
``Esperamos responder a questões como se ele foi torturado'', acrescentou.
Segundo Niculae, médicos estrangeiros deveriam participar do exame dos restos mortais do ditador. Ceausescu e a mulher seriam então removidos para o principal cemitério de Bucareste (capital), Bellu.
Niculae afirmou que a exumação seria aprovada tão logo a família de Ceausescu concordasse com a proposta do PMR. Segundo o dirigente do partido comunista, Elena, irmã do ditador, já havia concordado.
O filhos do ditador não foram encontrados para comentar a proposta.
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