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27/01/2001
-
09h35
da France Presse, em Roma
O presidente da Autoridade Palestina Yasser Arafat considerou que a paz não será possível no caso de vitória do candidato da direita, Ariel Sharon, nas eleições para primeiro-ministro de Israel, em uma entrevista publicada este sábado pelo jornal italiano La Repubblica.
'Não acho que haverá uma verdadeira guerra, mas Sharon provocará uma escalada no conflito. Com ele no poder, não conseguiremos a paz', declarou Arafat.
'Mas também não a alcançaremos com (o primeiro-ministro Ehud) Barak', acrescentou, denunciando um 'acordo secreto' entre Barak e Sharon para formar um Governo de unidade nacional depois das eleições de 6 de fevereiro.
Indagado sobre as atuais negociações de Taba (Egito), Arafat declarou que os palestinos 'gostaram de firmar um acordo, mas, até agora, não houve avanços suficientes em Taba'.
'Dispomos de pouco tempo para firmar um acordo' (antes das eleições israelenses), afirmou.
Quanto ao papel dos Estados Unidos no processo de paz, Arafat considerou que o novo presidente republicano George W. Bush necessita de 'tempo para colocar em andamento sua nova administração'.
'Devido a este vazio, a intervenção da União Européia será mais necessária do que nunca', acrescentou.
'Os palestinos devem muito à União Européia por sua ajuda econômica, mas gostaria de uma maior contribuição política à paz por parte da Europa', afirmou.
'Em quatro meses, (os israelenses) nos colocaram de joelhos, arrasaram nosso povo, nossa economia, nossa vida. Quanto tempo isso pode durar? Quanto tempo passará antes do mundo intervir e dizer 'basta'?', questionou.
Arafat afirma que não haverá paz se Sharon chegar ao poder em Israel
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O presidente da Autoridade Palestina Yasser Arafat considerou que a paz não será possível no caso de vitória do candidato da direita, Ariel Sharon, nas eleições para primeiro-ministro de Israel, em uma entrevista publicada este sábado pelo jornal italiano La Repubblica.
'Não acho que haverá uma verdadeira guerra, mas Sharon provocará uma escalada no conflito. Com ele no poder, não conseguiremos a paz', declarou Arafat.
'Mas também não a alcançaremos com (o primeiro-ministro Ehud) Barak', acrescentou, denunciando um 'acordo secreto' entre Barak e Sharon para formar um Governo de unidade nacional depois das eleições de 6 de fevereiro.
Indagado sobre as atuais negociações de Taba (Egito), Arafat declarou que os palestinos 'gostaram de firmar um acordo, mas, até agora, não houve avanços suficientes em Taba'.
'Dispomos de pouco tempo para firmar um acordo' (antes das eleições israelenses), afirmou.
Quanto ao papel dos Estados Unidos no processo de paz, Arafat considerou que o novo presidente republicano George W. Bush necessita de 'tempo para colocar em andamento sua nova administração'.
'Devido a este vazio, a intervenção da União Européia será mais necessária do que nunca', acrescentou.
'Os palestinos devem muito à União Européia por sua ajuda econômica, mas gostaria de uma maior contribuição política à paz por parte da Europa', afirmou.
'Em quatro meses, (os israelenses) nos colocaram de joelhos, arrasaram nosso povo, nossa economia, nossa vida. Quanto tempo isso pode durar? Quanto tempo passará antes do mundo intervir e dizer 'basta'?', questionou.
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