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29/01/2001
-
11h18
da Reuters
em Davos (Suíça)
O líder palestino Iasser Arafat disse hoje que continua comprometido com o processo de paz no Oriente Médio, apesar de um discurso de linha dura proferido anteriormente.
"Não queremos que o processo de paz seja interrompido. Queremos continuar, apesar das dificuldades que estamos enfrentando", disse Arafat depois de conversar com o secretário-geral da ONU (Organização das Nações Unidas), Kofi Annan, em um hotel em Davos (Suíça), onde ambos participam da reunião anual do Fórum Econômico Mundial.
Arafat também disse que estaria disposto a reunir-se com o premiê israelense, Ehud Barak, antes das eleições israelenses de 6 de fevereiro. "Se um encontro for necessário, por que não?", afirmou, acrescentando que espera encontrar Barak em Davos.
Barak interrompeu as negociações de paz com os palestinos ontem, depois que Arafat fez críticas severas a Israel no encontro em Davos.
Kofi Annan disse que falou com Barak pelo telefone diversas vezes ontem e que o líder israelense se sentiu encorajado pelos resultados das conversações da semana passada em Taba, no Egito.
No sábado (27), negociadores israelenses e palestinos concluíram cinco dias de conversações em Taba sem chegar a um acordo de paz.
Indagado por que fez um discurso tão duro em Davos, Arafat respondeu: "O povo palestino está sofrendo há quatro meses. Afirmo aqui, na frente de vocês todos, que, nos últimos quatro meses, milhares de famílias palestinas não conseguem colocar pão em suas mesas, sem falar na escalada militar contínua e diária".
"Será que eu enviei meus tanques para cercar cidades israelenses? Enviei meus helicópteros para disparar mísseis contra cidades israelenses? Enviei minha artilharia? Estou usando armas internacionalmente proibidas, incluindo urânio?", indagou Arafat. "Apesar disso, nunca interrompi nem impedi nenhuma sessão de negociação entre nós e os israelenses nos últimos quatro meses", disse o líder em alusão às atitudes de Barak.
Leia mais sobre o conflito no Oriente Médio
Apesar de discurso, Arafat diz que continua luta pelo processo de paz
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em Davos (Suíça)
O líder palestino Iasser Arafat disse hoje que continua comprometido com o processo de paz no Oriente Médio, apesar de um discurso de linha dura proferido anteriormente.
"Não queremos que o processo de paz seja interrompido. Queremos continuar, apesar das dificuldades que estamos enfrentando", disse Arafat depois de conversar com o secretário-geral da ONU (Organização das Nações Unidas), Kofi Annan, em um hotel em Davos (Suíça), onde ambos participam da reunião anual do Fórum Econômico Mundial.
Arafat também disse que estaria disposto a reunir-se com o premiê israelense, Ehud Barak, antes das eleições israelenses de 6 de fevereiro. "Se um encontro for necessário, por que não?", afirmou, acrescentando que espera encontrar Barak em Davos.
Barak interrompeu as negociações de paz com os palestinos ontem, depois que Arafat fez críticas severas a Israel no encontro em Davos.
Kofi Annan disse que falou com Barak pelo telefone diversas vezes ontem e que o líder israelense se sentiu encorajado pelos resultados das conversações da semana passada em Taba, no Egito.
No sábado (27), negociadores israelenses e palestinos concluíram cinco dias de conversações em Taba sem chegar a um acordo de paz.
Indagado por que fez um discurso tão duro em Davos, Arafat respondeu: "O povo palestino está sofrendo há quatro meses. Afirmo aqui, na frente de vocês todos, que, nos últimos quatro meses, milhares de famílias palestinas não conseguem colocar pão em suas mesas, sem falar na escalada militar contínua e diária".
"Será que eu enviei meus tanques para cercar cidades israelenses? Enviei meus helicópteros para disparar mísseis contra cidades israelenses? Enviei minha artilharia? Estou usando armas internacionalmente proibidas, incluindo urânio?", indagou Arafat. "Apesar disso, nunca interrompi nem impedi nenhuma sessão de negociação entre nós e os israelenses nos últimos quatro meses", disse o líder em alusão às atitudes de Barak.
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