Publicidade
Publicidade
01/02/2001
-
22h02
da Reuters
em Ramallah (Cisjordânia)
Os palestinos iniciaram hoje um boicote de longo prazo a produtos israelenses em uma tentativa de reduzir a dependência da economia de Israel e de criar empregos para milhares de pessoas impedidas de chegarem a seus locais de trabalho no território israelense.
A campanha, organizada pela facção Fatah, do presidente palestino Iasser Arafat, e por empresários, foi lançada em Ramallah, Cisjordânia, sob o slogan: ``Vamos libertar nossos mercados dos produtos da ocupação (israelense)''.
Os organizadores da campanha colocaram nas portas de lojas listas com 26 produtos israelenses que tinham similares palestinos. Os comerciantes usaram sprays para apagar o nome de produtos israelenses de propagandas.
Marwan Barghouti, um líder da Fatah na Cisjordânia, afirmou que o boicote fazia parte do levante contra a ocupação israelense iniciado há mais de quatro meses.
``Desejamos construir uma economia resistente, uma economia estável'', afirmou Barghouti.
``Temos de criar empregos para aqueles que foram deixados sem trabalho por Israel'', acrescentou, referindo-se aos 120 mil palestinos impedidos de trabalhar devido ao fechamento das fronteiras imposto por Israel em outubro.
Barghouti afirmou que o boicote iria aumentar a demanda por produtos palestinos e criaria novos empregos para os palestinos.
``O processo não é obrigatório. As pessoas começaram a aderir à retaliação devido à agressão israelense.''
Segundo economistas, o desemprego na faixa de Gaza aumentou de 18%, antes do início do levante, para 45%. Na Cisjordânia, o índice passou de 12 para 35%.
Leia mais sobre o conflito no Oriente Médio
Palestinos criam campanha de boicote a produtos israelenses
Publicidade
em Ramallah (Cisjordânia)
Os palestinos iniciaram hoje um boicote de longo prazo a produtos israelenses em uma tentativa de reduzir a dependência da economia de Israel e de criar empregos para milhares de pessoas impedidas de chegarem a seus locais de trabalho no território israelense.
A campanha, organizada pela facção Fatah, do presidente palestino Iasser Arafat, e por empresários, foi lançada em Ramallah, Cisjordânia, sob o slogan: ``Vamos libertar nossos mercados dos produtos da ocupação (israelense)''.
Os organizadores da campanha colocaram nas portas de lojas listas com 26 produtos israelenses que tinham similares palestinos. Os comerciantes usaram sprays para apagar o nome de produtos israelenses de propagandas.
Marwan Barghouti, um líder da Fatah na Cisjordânia, afirmou que o boicote fazia parte do levante contra a ocupação israelense iniciado há mais de quatro meses.
``Desejamos construir uma economia resistente, uma economia estável'', afirmou Barghouti.
``Temos de criar empregos para aqueles que foram deixados sem trabalho por Israel'', acrescentou, referindo-se aos 120 mil palestinos impedidos de trabalhar devido ao fechamento das fronteiras imposto por Israel em outubro.
Barghouti afirmou que o boicote iria aumentar a demanda por produtos palestinos e criaria novos empregos para os palestinos.
``O processo não é obrigatório. As pessoas começaram a aderir à retaliação devido à agressão israelense.''
Segundo economistas, o desemprego na faixa de Gaza aumentou de 18%, antes do início do levante, para 45%. Na Cisjordânia, o índice passou de 12 para 35%.
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Alvo de piadas, Barron Trump se adapta à vida de filho do presidente
- Facções terroristas recrutam jovens em campos de refugiados
- Trabalhadores impulsionam oposição do setor de tecnologia a Donald Trump
- Atentado contra Suprema Corte do Afeganistão mata 19 e fere 41
- Regime sírio enforcou até 13 mil oponentes em prisão, diz ONG
+ Comentadas
- Parlamento de Israel regulariza assentamentos ilegais na Cisjordânia
- Após difamação por foto com Merkel, refugiado sírio processa Facebook
+ EnviadasÍndice