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05/02/2001
-
17h47
da AP
em Quito
A morte de quatro indígenas em um confronto com militares suspendeu ontem, inesperadamente, o diálogo entre o governo e os dirigentes indígenas no qual se tentava pôr fim a uma semana de protestos antigovernamentais.
O vice-presidente da Confederação de Nacionalidades Indígenas, Ricardo Ulcuango, disse que, infelizmente, não havia garantias, ocorreram mortes e eles estavam deixando a reunião com o governo para consultar as bases.
De acordo com as primeiras informações, quatro indígenas foram mortos a tiros depois de um choque com uma patrulha militar na localidade de Puerto Napo, na selva amazônica, a 120 quilômetros a sudeste de Quito.
Emissoras de rádio da região disseram que os militares dispararam fuzis contra os manifestantes, que responderam com pedras, pedaços de pau e explosões de bananas de dinamite.
O diálogo entre o governo e o movimento indígena tinha recomeçado hoje cedo, com boas perspectivas de solução para acabar com o levante nacional iniciado há uma semana.
Representantes dos indígenas, que tomaram a iniciativa de interromper o diálogo, disseram que ele fora suspenso e não rompido definitivamente, pois existe a vontade das duas partes de buscar uma solução.
Na última sexta-feira (2), o presidente Gustavo Noboa decretou o estado de emergência para enfrentar os protestos indígenas, que mantêm bloqueadas várias estradas do centro e norte do Equador, prejudicando o abastecimento de alimentos a diversas cidades.
Cerca de 4.000 indígenas ocupam há uma semana as instalações de uma universidade do norte de Quito para exigir a revogação de um recente pacote econômico que dobrou o preço do gás, aumentou em 75% os preços das passagens do transporte urbano e elevou em 25% o preço da gasolina.
Sobem para três os mortos em protesto no Equador
Morte de índios suspende diálogo com o governo do Equador
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em Quito
A morte de quatro indígenas em um confronto com militares suspendeu ontem, inesperadamente, o diálogo entre o governo e os dirigentes indígenas no qual se tentava pôr fim a uma semana de protestos antigovernamentais.
O vice-presidente da Confederação de Nacionalidades Indígenas, Ricardo Ulcuango, disse que, infelizmente, não havia garantias, ocorreram mortes e eles estavam deixando a reunião com o governo para consultar as bases.
De acordo com as primeiras informações, quatro indígenas foram mortos a tiros depois de um choque com uma patrulha militar na localidade de Puerto Napo, na selva amazônica, a 120 quilômetros a sudeste de Quito.
Emissoras de rádio da região disseram que os militares dispararam fuzis contra os manifestantes, que responderam com pedras, pedaços de pau e explosões de bananas de dinamite.
O diálogo entre o governo e o movimento indígena tinha recomeçado hoje cedo, com boas perspectivas de solução para acabar com o levante nacional iniciado há uma semana.
Representantes dos indígenas, que tomaram a iniciativa de interromper o diálogo, disseram que ele fora suspenso e não rompido definitivamente, pois existe a vontade das duas partes de buscar uma solução.
Na última sexta-feira (2), o presidente Gustavo Noboa decretou o estado de emergência para enfrentar os protestos indígenas, que mantêm bloqueadas várias estradas do centro e norte do Equador, prejudicando o abastecimento de alimentos a diversas cidades.
Cerca de 4.000 indígenas ocupam há uma semana as instalações de uma universidade do norte de Quito para exigir a revogação de um recente pacote econômico que dobrou o preço do gás, aumentou em 75% os preços das passagens do transporte urbano e elevou em 25% o preço da gasolina.
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