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05/02/2001
-
19h51
da Reuters
em Paris
Em entrevista publicada hoje, o líder de extrema direita austríaco Joerg Haider disse que o presidente francês Jacques Chirac deveria parar de se comportar como Napoleão.
``Não somos soldados franceses e Jacques Chirac precisa compreender que nem sempre pode desempenhar o papel de Napoleão'', comentou.
Ao que parece, Haider ainda se ressente das sanções temporárias impostas à Áustria no ano passado por Paris e outros países da UE (União Européia) depois que seu partido, da Liberdade, ingressou na coalizão governista austríaca.
Comentando a presidência francesa da UE durante o segundo semestre de 2000, Haider comentou: ``O tempo das ditaduras na Europa chegou ao fim. A presidência francesa da UE foi um tremendo fracasso porque os franceses acharam que poderiam dar ordens aos outros 14 países membros da UE.''
Chirac foi um importante proponente da imposição de sanções políticas à Áustria por suas parceiras na UE e, em visita a Viena em novembro, disse que o Partido da Liberdade, de Haider, ainda é motivo de preocupação grave.
Haider qualificou o levantamento das sanções, em outubro, como a ``Waterloo de Chirac'' e disse ao jornal francês "Le Figaro" que as iniciativas de Chirac, de centro-direita, contra o partido austríaco vão impedir sua reeleição na França em 2002.
``Ao defender as sanções, Chirac atacou seus próprios amigos para agradar a seus inimigos ideológicos. Achou que ganharia votos da esquerda, mas não apenas não o fará como perderá votos da direita. Ele não será reeleito presidente'', previu Haider.
O político austríaco é mais conhecido no exterior por sua oposição acirrada à imigração e por comentários polêmicos sobre o período nazista, pelos quais se desculpou mais tarde. Ele renunciou à liderança do Partido da Liberdade em maio passado, mas ainda domina o partido.
Haider pede que Chirac pare de agir como Napoleão
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em Paris
Em entrevista publicada hoje, o líder de extrema direita austríaco Joerg Haider disse que o presidente francês Jacques Chirac deveria parar de se comportar como Napoleão.
``Não somos soldados franceses e Jacques Chirac precisa compreender que nem sempre pode desempenhar o papel de Napoleão'', comentou.
Ao que parece, Haider ainda se ressente das sanções temporárias impostas à Áustria no ano passado por Paris e outros países da UE (União Européia) depois que seu partido, da Liberdade, ingressou na coalizão governista austríaca.
Comentando a presidência francesa da UE durante o segundo semestre de 2000, Haider comentou: ``O tempo das ditaduras na Europa chegou ao fim. A presidência francesa da UE foi um tremendo fracasso porque os franceses acharam que poderiam dar ordens aos outros 14 países membros da UE.''
Chirac foi um importante proponente da imposição de sanções políticas à Áustria por suas parceiras na UE e, em visita a Viena em novembro, disse que o Partido da Liberdade, de Haider, ainda é motivo de preocupação grave.
Haider qualificou o levantamento das sanções, em outubro, como a ``Waterloo de Chirac'' e disse ao jornal francês "Le Figaro" que as iniciativas de Chirac, de centro-direita, contra o partido austríaco vão impedir sua reeleição na França em 2002.
``Ao defender as sanções, Chirac atacou seus próprios amigos para agradar a seus inimigos ideológicos. Achou que ganharia votos da esquerda, mas não apenas não o fará como perderá votos da direita. Ele não será reeleito presidente'', previu Haider.
O político austríaco é mais conhecido no exterior por sua oposição acirrada à imigração e por comentários polêmicos sobre o período nazista, pelos quais se desculpou mais tarde. Ele renunciou à liderança do Partido da Liberdade em maio passado, mas ainda domina o partido.
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