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09/02/2001
-
08h56
da Reuters
em Berlim
O ex-chanceler da Alemanha, Helmut Kohl, concordou em pagar uma multa para encerrar as investigações que pesavam contra ele de fraude e recepção de doações ilegais, disseram seus advogados ontem.
Sua reputação como um dos principais estadistas da Europa foi seriamente abalada pelo caso, que levou o seu partido, a União Democrata Cristã (CDU), a uma grave crise. Mas sua decisão impedirá que ele seja levado a julgamento.
A empresa de advocacia que representa Kohl, Holthoff-Pfoertner, disse em comunicado que o ex-chanceler se dispôs a pagar uma multa no valor de US$ 142 mil aos promotores em Bonn para que encerrem um inquérito criminal que já dura 13 meses.
Os advogados afirmaram que Kohl, de 70 anos, considerado o principal articulador da reunificação alemã, já havia concordado em outubro a pagar esse valor, de forma a "evitar um longo processo que seria um fardo para ele e sua família".
No ano passado, Kohl arrecadou cerca de 8 milhões de marcos para ajudar a pagar multas cobradas pelo Parlamento ao seu partido.
O acordo revelado ontem ainda precisa de aprovação formal judicial, e prevê a eliminação da ameaça jurídica contra ele. Mas seus opositores políticos vêm declarando que isso significa admissão de culpa e exigem que ele revele os nomes dos doadores ilegais de campanha, cuja identidade Kohl tem mantido em segredo.
Um porta-voz de Kohl se negou a comentar uma reportagem publicada hoje no diário "Berliner Zeitung", segundo a qual o ex-chanceler continuará a combater os esforços para que ele revele os nomes dos doadores.
Helmut Kohl pagará multa para se livrar de processo de fraude
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em Berlim
O ex-chanceler da Alemanha, Helmut Kohl, concordou em pagar uma multa para encerrar as investigações que pesavam contra ele de fraude e recepção de doações ilegais, disseram seus advogados ontem.
Sua reputação como um dos principais estadistas da Europa foi seriamente abalada pelo caso, que levou o seu partido, a União Democrata Cristã (CDU), a uma grave crise. Mas sua decisão impedirá que ele seja levado a julgamento.
A empresa de advocacia que representa Kohl, Holthoff-Pfoertner, disse em comunicado que o ex-chanceler se dispôs a pagar uma multa no valor de US$ 142 mil aos promotores em Bonn para que encerrem um inquérito criminal que já dura 13 meses.
Os advogados afirmaram que Kohl, de 70 anos, considerado o principal articulador da reunificação alemã, já havia concordado em outubro a pagar esse valor, de forma a "evitar um longo processo que seria um fardo para ele e sua família".
No ano passado, Kohl arrecadou cerca de 8 milhões de marcos para ajudar a pagar multas cobradas pelo Parlamento ao seu partido.
O acordo revelado ontem ainda precisa de aprovação formal judicial, e prevê a eliminação da ameaça jurídica contra ele. Mas seus opositores políticos vêm declarando que isso significa admissão de culpa e exigem que ele revele os nomes dos doadores ilegais de campanha, cuja identidade Kohl tem mantido em segredo.
Um porta-voz de Kohl se negou a comentar uma reportagem publicada hoje no diário "Berliner Zeitung", segundo a qual o ex-chanceler continuará a combater os esforços para que ele revele os nomes dos doadores.
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