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12/02/2001
-
07h44
da Reuters
em Kiev (Ucrânia)
Milhares de ucranianos protestaram ontem exigindo a renúncia do presidente do país, Leonid Kuchma, acusado de ordenar o desaparecimento de um jornalista, no maior escândalo da última década na ex-República soviética.
Cerca de 5.000 pessoas, carregando cartazes com os dizeres "Kuchma acabado" e "Ucrânia é um Estado policial", reuniram-se em uma marcha e vigília noturna no centro da capital (Kiev).
A polícia informou que a manifestação foi pacífica e que os manifestantes se dispersaram depois de terminarem o protesto, o segundo em menos de uma semana. A manifestação ocorreu enquanto o presidente ucraniano estava em viagem para se reunir com o presidente russo, Vladimir Putin, na cidade de Dnipropetrovsk, distante 350 km de Kiev.
Kuchma está sendo alvo de intensa pressão do movimento "Ucrânia sem Kuchma", ao qual se reuniram os partidos de oposição, grupos de direitos humanos e organizações trabalhistas contra o governo.
A oposição disse que Kuchma está envolvido no desaparecimento do jornalista Georgiy Gongadze, que fazia duras críticas ao regime do presidente ucraniano. Kuchma negou qualquer participação no sumiço do jornalista.
O caso escandalizou a Ucrânia e deixou alarmados governos e investidores estrangeiros, que estão cautelosos com a situação política no país.
No entanto, analistas políticos de Kiev estão céticos quanto a uma rápida derrubada de Kuchma.
Ontem Putin disse que a Rússia manteria suas relações com o presidente ucraniano. "Apesar da complexa situação política, trabalharemos com o presidente eleito de forma legal pelo povo ucraniano, Leonid Kuchma", disse Putin na Áustria.
Ucrânia tem fim-de-semana de protestos contra o presidente
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em Kiev (Ucrânia)
Milhares de ucranianos protestaram ontem exigindo a renúncia do presidente do país, Leonid Kuchma, acusado de ordenar o desaparecimento de um jornalista, no maior escândalo da última década na ex-República soviética.
Cerca de 5.000 pessoas, carregando cartazes com os dizeres "Kuchma acabado" e "Ucrânia é um Estado policial", reuniram-se em uma marcha e vigília noturna no centro da capital (Kiev).
A polícia informou que a manifestação foi pacífica e que os manifestantes se dispersaram depois de terminarem o protesto, o segundo em menos de uma semana. A manifestação ocorreu enquanto o presidente ucraniano estava em viagem para se reunir com o presidente russo, Vladimir Putin, na cidade de Dnipropetrovsk, distante 350 km de Kiev.
Kuchma está sendo alvo de intensa pressão do movimento "Ucrânia sem Kuchma", ao qual se reuniram os partidos de oposição, grupos de direitos humanos e organizações trabalhistas contra o governo.
A oposição disse que Kuchma está envolvido no desaparecimento do jornalista Georgiy Gongadze, que fazia duras críticas ao regime do presidente ucraniano. Kuchma negou qualquer participação no sumiço do jornalista.
O caso escandalizou a Ucrânia e deixou alarmados governos e investidores estrangeiros, que estão cautelosos com a situação política no país.
No entanto, analistas políticos de Kiev estão céticos quanto a uma rápida derrubada de Kuchma.
Ontem Putin disse que a Rússia manteria suas relações com o presidente ucraniano. "Apesar da complexa situação política, trabalharemos com o presidente eleito de forma legal pelo povo ucraniano, Leonid Kuchma", disse Putin na Áustria.
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