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12/02/2001
-
16h36
da Reuters
em Canberra (Austrália)
Aproveitando-se da insatisfação do eleitorado australiano, o partido xenófobo One Nation (nação única), de Pauline Hanson, ressurgiu das cinzas para ameaçar mais uma vez o governo do país e manchar a imagem da Austrália na Ásia.
A surpreendente volta do One Nation em uma eleição estadual realizada no sábado (10) obrigou o primeiro-ministro John Howard a começar a cortejar os eleitores bem antes do pleito-geral, previsto para o final deste ano.
O renascimento de Hanson apareceu com destaque nos jornais asiáticos, que criticaram duramente o político antiimigração quando do seu surgimento, em 1996.
"Eles (os políticos do governo) não estão ouvindo o povo da Austrália e não sabem o que vem preocupando o povo do país", afirmou Hanson, com um ar triunfante, hoje.
"Se eles ouvirem o povo australiano, descobrirão que os australianos votarão em outra pessoa", disse.
E foi isso mesmo o que os eleitores fizeram no sábado (10). Prometendo acabar com os "privilégios" para os aborígenes e colocar fim à imigração asiática, o One Nation conseguiu quase 10% dos votos na eleição realizada no Estado da Austrália Ocidental, o que contribuiu para a queda do governo liberal, conservador, e para a vitória dos trabalhistas ali.
Dois dos principais jornais da Ásia, "The China Morning Post" e o "Singapore Straits Times", deram uma ampla cobertura ao ressurgimento de Hanson. "A volta de Hanson coloca premiê de sobreaviso" e "Escória de Canberra surge novamente", foram os títulos das matérias do jornal, por exemplo.
Segundo analistas australianos, o renascimento do One Nation significou um severo golpe para as ambições de reeleição de Howard, liberal.
O desempenho de partidos pequenos e independentes na eleição de sábado, obtendo quase 30% dos votos, reflete o descontentamento da população do país com o tradicional jogo político que opõe liberais e nacionalistas aos trabalhistas.
Partido xenófobo volta à ativa na Austrália e assusta o país
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em Canberra (Austrália)
Aproveitando-se da insatisfação do eleitorado australiano, o partido xenófobo One Nation (nação única), de Pauline Hanson, ressurgiu das cinzas para ameaçar mais uma vez o governo do país e manchar a imagem da Austrália na Ásia.
A surpreendente volta do One Nation em uma eleição estadual realizada no sábado (10) obrigou o primeiro-ministro John Howard a começar a cortejar os eleitores bem antes do pleito-geral, previsto para o final deste ano.
O renascimento de Hanson apareceu com destaque nos jornais asiáticos, que criticaram duramente o político antiimigração quando do seu surgimento, em 1996.
"Eles (os políticos do governo) não estão ouvindo o povo da Austrália e não sabem o que vem preocupando o povo do país", afirmou Hanson, com um ar triunfante, hoje.
"Se eles ouvirem o povo australiano, descobrirão que os australianos votarão em outra pessoa", disse.
E foi isso mesmo o que os eleitores fizeram no sábado (10). Prometendo acabar com os "privilégios" para os aborígenes e colocar fim à imigração asiática, o One Nation conseguiu quase 10% dos votos na eleição realizada no Estado da Austrália Ocidental, o que contribuiu para a queda do governo liberal, conservador, e para a vitória dos trabalhistas ali.
Dois dos principais jornais da Ásia, "The China Morning Post" e o "Singapore Straits Times", deram uma ampla cobertura ao ressurgimento de Hanson. "A volta de Hanson coloca premiê de sobreaviso" e "Escória de Canberra surge novamente", foram os títulos das matérias do jornal, por exemplo.
Segundo analistas australianos, o renascimento do One Nation significou um severo golpe para as ambições de reeleição de Howard, liberal.
O desempenho de partidos pequenos e independentes na eleição de sábado, obtendo quase 30% dos votos, reflete o descontentamento da população do país com o tradicional jogo político que opõe liberais e nacionalistas aos trabalhistas.
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