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13/06/2000
-
15h12
da Deutsche Welle
A conferência de dois dias, em Pequim, com o diálogo entre a China e a Alemanha sobre o estado de direito, foi encerrada de maneira patética, nesta terça-feira (13), em Pequim.
O regime comunista protestou contra a resolução que o Parlamento alemão, em Berlim, aprovou quinta-feira passada, criticando a situação dos direitos humanos na China.
Em protesto contra o que Pequim chamou de ingerência alemã em assuntos internos chineses, os participantes mais importantes da conferência não compareceram. A ministra alemã da Justiça, Herta Däubler-Gmelin, acabou discursando para 40 pessoas num salão com lugar para 120.
O ministério chinês do Exterior manifestou seu "forte desagrado" com a resolução e qualificou esta iniciativa da oposição conservadora alemã apoiada pelos dois partidos governistas, como "uma falsificação dos fatos". O primeiro-ministro Zhu Rongji não suspendeu, porém, sua visita à Alemanha prevista para o próximo dia 29.
Com isso, os danos da resolução são bem menores que os temidos pela diplomacia e sobretudo pelo empresariado alemão, com fortes interesses no país mais populoso do mundo.
Os dois lados apresentaram um balanço positivo da conferência. A ministra alemã da Justiça disse que as expectativas foram grandes, mas correspondidas. Destacou que chineses e alemães discutiram solução de problemas, com respeito mútuo, e que o conhecimento recíproco é a base para a continuação do diálogo.
Essas conversações sobre o Estado de direito foram combinadas pelos chefes de governo da Alemanha e da China, durante a visita de Gerhard Schroeder a Pequim, em novembro passado.
"Nós sentimos na conferência como os chineses estão chateados com a resolução do Bundestag", disse o jurista alemão Hans-Otto Bräutigam. Mas ele acha que isso não prejudicou o diálogo. O lado chinês teria dado uma contribuição considerável.
Outro participante admitiu, porém, uma certa distância entre a teoria e a prática na independência dos juízes chineses, sobretudo em processos de corrupção. Haveria grande escassez de qualificação e abundância de influência externa.
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China protesta contra resolução da Alemanha
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A conferência de dois dias, em Pequim, com o diálogo entre a China e a Alemanha sobre o estado de direito, foi encerrada de maneira patética, nesta terça-feira (13), em Pequim.
O regime comunista protestou contra a resolução que o Parlamento alemão, em Berlim, aprovou quinta-feira passada, criticando a situação dos direitos humanos na China.
Em protesto contra o que Pequim chamou de ingerência alemã em assuntos internos chineses, os participantes mais importantes da conferência não compareceram. A ministra alemã da Justiça, Herta Däubler-Gmelin, acabou discursando para 40 pessoas num salão com lugar para 120.
O ministério chinês do Exterior manifestou seu "forte desagrado" com a resolução e qualificou esta iniciativa da oposição conservadora alemã apoiada pelos dois partidos governistas, como "uma falsificação dos fatos". O primeiro-ministro Zhu Rongji não suspendeu, porém, sua visita à Alemanha prevista para o próximo dia 29.
Com isso, os danos da resolução são bem menores que os temidos pela diplomacia e sobretudo pelo empresariado alemão, com fortes interesses no país mais populoso do mundo.
Os dois lados apresentaram um balanço positivo da conferência. A ministra alemã da Justiça disse que as expectativas foram grandes, mas correspondidas. Destacou que chineses e alemães discutiram solução de problemas, com respeito mútuo, e que o conhecimento recíproco é a base para a continuação do diálogo.
Essas conversações sobre o Estado de direito foram combinadas pelos chefes de governo da Alemanha e da China, durante a visita de Gerhard Schroeder a Pequim, em novembro passado.
"Nós sentimos na conferência como os chineses estão chateados com a resolução do Bundestag", disse o jurista alemão Hans-Otto Bräutigam. Mas ele acha que isso não prejudicou o diálogo. O lado chinês teria dado uma contribuição considerável.
Outro participante admitiu, porém, uma certa distância entre a teoria e a prática na independência dos juízes chineses, sobretudo em processos de corrupção. Haveria grande escassez de qualificação e abundância de influência externa.
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