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13/02/2001 - 14h46

Assassino dos EUA está entre os 126 indicados a Prêmio Nobel da Paz

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da Reuters
em Oslo (Noruega)

A Cruz Vermelha, cujo fundador recebeu o primeiro Prêmio Nobel da Paz, em 1901, e o movimento espiritual proscrito chinês Falun Gong estão entre os 126 indicados para o prêmio em seu 100º aniversário.

Na lista dos indicados figuram ainda um assassino norte-americano condenado, a federação internacional que rege o futebol, Fifa (Federação Internacional de Futebol Association), a Corte Européia de Direitos Humanos, o secretário-geral da ONU (Organização das Nações Unidas), Kofi Annan, e o ex-presidente dos EUA Jimmy Carter.

"Temos um número preliminar de 126 candidatos, 28 dos quais são organizações", disse o diretor do Instituto Nobel, Geir Lundestad, hoje.

"Esse número deve aumentar, porque as indicações continuam a chegar", explicou. As indicações para o prêmio, que em 2000 foi entregue ao presidente da Coréia do Sul, Kim Dae-jung, precisam ter sido colocadas no correio até o último dia de janeiro.

O prêmio, no valor de 9 milhões de coroas suecas (US$ 929.700) deve seu nome ao filantropo sueco Alfred Nobel, inventor da dinamite. O vencedor deste ano será anunciado em 12 de outubro.

O primeiro Nobel da Paz foi dividido pelo suíço Henry Dunant, fundador da Cruz Vermelha, e pelo ativista francês pela paz Frederic Passy. O Comitê Internacional da Cruz Vermelha voltou a ganhar o prêmio em 1917 e 1944, transformando-se na organização mais homenageada na história do prêmio.

Segundo Lundestad, ser indicado para o Prêmio Nobel da Paz não é uma grande honra especial. "Ter seu nome na lista é automático, desde que a proposta tenha sido feita por uma pessoa que tem direito a fazê-la", explicou.

Milhares de pessoas em todo o mundo têm o direito de indicar candidatos ao prêmio, incluindo os parlamentares de todos os países, professores de direito ou política e ex-ganhadores do prêmio.

O parlamentar suíço Mario Fehr, adversário da pena de morte, indicou o nome de Stanley "Tookey" Williams, fundador de uma gangue de rua que está no corredor da morte na Califórnia desde 1981, quando foi condenado pela morte de quatro pessoas. Fehr diz que Williams se arrependeu e o elogia por trabalhar para tentar impedir que se exemplo seja seguido por jovens.

Outros indicados deste ano incluem o ex-presidente finlandês e ex-mediador da paz nos Bálcãs Maarti Ahtisaari e o escritor japonês Saburo Ienaga, que combateu a censura das notícias sobre as atrocidades cometidas pelo Japão na 2º Guerra Mundial.
 

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