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13/02/2001
-
17h02
da France Presse, no Vaticano
O papa João Paulo 2° pediu em mensagem divulgada hoje que seja "regulamentado" o direito de todos os homens de deixar seu país por um outro.
No texto divulgado pelo Vaticano, o papa recorda que a Igreja reconhece a todo o homem "o direito de emigrar", que "deve ser ser regulamentado, porque uma aplicação indiscriminada ocasionaria prejuízos e danos ao bem das comunidades que acolhem o imigrante".
A mensagem foi divulgada pelo Vaticano por ocasião da 87ª Jornada Mundial do Migrante, que cada país vai comemorar segundo calendário estabelecido pela própria conferência episcopal.
Para João Paulo 2° "é preciso que existam normas internacionais capazes de estabelecer os direitos de cada um, para impedir decisões unilaterais que poderiam ser prejudiciais para os mais fracos".
"Estamos assistindo a uma mudança profunda da maneira de pensar e de viver, que não deixa de apresentar, ao lado de aspectos positivos, questões ambíguas", afirmou o papa que também falou da "amplitude e complexidade" do que definiu como "um movimento de massas de uma zona para outra do planeta".
O papa destaca que o termo "emigrantes" abrange principalmente os fugitivos e exilados em busca de liberdade e de segurança fora das fronteiras da própria pátria, mas também os jovens que estudam no exterior e todos aqueles que deixam o próprio país para buscar em outros lugares melhores condições de vida.
"A convergência de raças, civilizações e culturas, nos mesmos ordenamentos jurídicos e sociais, levanta um problema urgente de convivência. As fronteiras tendem a cair, as distâncias tornam-se mais curtas, os acontecimentos repercutem nas regiões mais longínquas", afirmou o papa.
Leia mais sobre o papa no João Paulo 2º
Papa quer respeito ao direito dos homens de deixar seu país por outro
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O papa João Paulo 2° pediu em mensagem divulgada hoje que seja "regulamentado" o direito de todos os homens de deixar seu país por um outro.
No texto divulgado pelo Vaticano, o papa recorda que a Igreja reconhece a todo o homem "o direito de emigrar", que "deve ser ser regulamentado, porque uma aplicação indiscriminada ocasionaria prejuízos e danos ao bem das comunidades que acolhem o imigrante".
A mensagem foi divulgada pelo Vaticano por ocasião da 87ª Jornada Mundial do Migrante, que cada país vai comemorar segundo calendário estabelecido pela própria conferência episcopal.
Para João Paulo 2° "é preciso que existam normas internacionais capazes de estabelecer os direitos de cada um, para impedir decisões unilaterais que poderiam ser prejudiciais para os mais fracos".
"Estamos assistindo a uma mudança profunda da maneira de pensar e de viver, que não deixa de apresentar, ao lado de aspectos positivos, questões ambíguas", afirmou o papa que também falou da "amplitude e complexidade" do que definiu como "um movimento de massas de uma zona para outra do planeta".
O papa destaca que o termo "emigrantes" abrange principalmente os fugitivos e exilados em busca de liberdade e de segurança fora das fronteiras da própria pátria, mas também os jovens que estudam no exterior e todos aqueles que deixam o próprio país para buscar em outros lugares melhores condições de vida.
"A convergência de raças, civilizações e culturas, nos mesmos ordenamentos jurídicos e sociais, levanta um problema urgente de convivência. As fronteiras tendem a cair, as distâncias tornam-se mais curtas, os acontecimentos repercutem nas regiões mais longínquas", afirmou o papa.
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