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13/06/2000
-
16h47
da Deutsche Welle
Portugal não vê possibilidade de a UE (União Européia) suspender a política de isolamento da Áustria. Assim o ministro português do Exterior e atual presidente do Conselho da comunidade de 15 países, Jaime Gama, desmentiu, no encontro com o seus colegas, em Luxemburgo, nesta terça-feira (13), as especulações de que Lisboa estaria querendo acabar com as sanções dos 14 parceiros contra a Áustria. A UE foi advertida que o país alpino pode impedir as reformas necessárias para a expansão da comunidade.
O ministro português esclareceu que a decisão de congelar as relações bilaterais com a Áustria foi dos chefes de Estado e de governo dos países-membros e não da União Européia. A suspensão das sanções não é, portanto, uma questão da comunidade nem de seus grêmios. Ela foi tomada, em fevereiro, coletivamente pelos 14 parceiros, por causa da participação do Partido da Liberdade do radical de direita Jörg Haider no governo de Viena.
A UE não tem uma estratégia para encerrar o impasse, nem a questão deverá ser discutida na conferência de cúpula dos 15, dentro de uma semana em Porto, como o governo austríaco gostaria. Os chefes de Estado e de governo querem se ocupar só com a reformas da comunidade no encontro na cidade portuguesa. Vários ministros deixaram claro hoje que o debate sobre isso não deve ser prejudicado por outras questões. As reformas deverão ser concluídas em dezembro.
Antes de Jaime Gama prestar esses esclarecimentos, a ministra austríaca Benita Ferrero-Waldner mostrou-se visivelmente decepcionada porque os seus colegas não quiseram discutir as propostas que apresentou no encontro hoje em Luxemburgo. "Nós poderíamos pelo menos iniciar um debate", disse a representante de Viena, acrescentando: "já é tempo de se esclarecer as coisas. O governo deve isso à população austríaca".
A Áustria conta com o apoio de vários países pequenos, mas enfrenta forte rejeição dos nações maiores. A Alemanha e a França, que constituem o motor da comunidade, bem como a Bélgica, são contra o fim do isolamento do país alpino. Viena gostaria de forçar uma solução até o fim do mês. A partir daí será muito mais difícil porque Paris, que tomou a iniciativa do boicote, vai presidir a União Européia de julho até o fim do ano.
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Portugal nega plano para encerrar boicote da Áustria
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Portugal não vê possibilidade de a UE (União Européia) suspender a política de isolamento da Áustria. Assim o ministro português do Exterior e atual presidente do Conselho da comunidade de 15 países, Jaime Gama, desmentiu, no encontro com o seus colegas, em Luxemburgo, nesta terça-feira (13), as especulações de que Lisboa estaria querendo acabar com as sanções dos 14 parceiros contra a Áustria. A UE foi advertida que o país alpino pode impedir as reformas necessárias para a expansão da comunidade.
O ministro português esclareceu que a decisão de congelar as relações bilaterais com a Áustria foi dos chefes de Estado e de governo dos países-membros e não da União Européia. A suspensão das sanções não é, portanto, uma questão da comunidade nem de seus grêmios. Ela foi tomada, em fevereiro, coletivamente pelos 14 parceiros, por causa da participação do Partido da Liberdade do radical de direita Jörg Haider no governo de Viena.
A UE não tem uma estratégia para encerrar o impasse, nem a questão deverá ser discutida na conferência de cúpula dos 15, dentro de uma semana em Porto, como o governo austríaco gostaria. Os chefes de Estado e de governo querem se ocupar só com a reformas da comunidade no encontro na cidade portuguesa. Vários ministros deixaram claro hoje que o debate sobre isso não deve ser prejudicado por outras questões. As reformas deverão ser concluídas em dezembro.
Antes de Jaime Gama prestar esses esclarecimentos, a ministra austríaca Benita Ferrero-Waldner mostrou-se visivelmente decepcionada porque os seus colegas não quiseram discutir as propostas que apresentou no encontro hoje em Luxemburgo. "Nós poderíamos pelo menos iniciar um debate", disse a representante de Viena, acrescentando: "já é tempo de se esclarecer as coisas. O governo deve isso à população austríaca".
A Áustria conta com o apoio de vários países pequenos, mas enfrenta forte rejeição dos nações maiores. A Alemanha e a França, que constituem o motor da comunidade, bem como a Bélgica, são contra o fim do isolamento do país alpino. Viena gostaria de forçar uma solução até o fim do mês. A partir daí será muito mais difícil porque Paris, que tomou a iniciativa do boicote, vai presidir a União Européia de julho até o fim do ano.
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