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14/02/2001
-
20h29
da Reuters, em Washington
A marinha dos Estados Unidos disse hoje que poderá abrir um inquérito criminal para apurar o comportamento do capitão e da tripulação do submarino de guerra norte-americano que bateu em um barco pesqueiro japonês, afundando-o.
``Há sempre a possibilidade de haver investigação _especialmente em caso de morte. Mas nenhuma decisão foi tomada'', disse um oficial da Marinha, que pediu para não ser identificado.
Os oficiais respondiam às perguntas sobre o incidente ocorrido na última sexta-feira (9), em que o submarino nuclear Greeneville chocou-se com o barco pesqueiro japonês Ehime Maru enquanto emergia perto do Havaí.
Nove pessoas do Ehime Maru estão desaparecidas. O barco afundou a 548 metros e a cerca de 14 quilômetros de Diamond Head, no Havaí. Há pouca esperança de resgate, mas a operação de busca continua.
O capitão do submarino, tenente-comandante Scott Waddle, foi afastado de suas funções. A Marinha e o Conselho de Segurança Nacional de Transportes estão conduzindo investigações separadas sobre o incidente.
Um oficial admitiu hoje a possibilidade de que 16 civis a bordo do Greeneville _incluindo dois que estavam em posições da sala de controle quando o submarino emergiu à superfície_ podem ter distraído a tripulação.
``Tenho certeza de que isso será analisado. Mas não temos nenhuma evidência disso.''
Um porta-voz da Marinha em Honolulu disse ontem que os dois civis estavam em estações de controle quando o submarino atingiu a superfície.
O comandante Bruce Cole disse que os dois tinham permissão para estarem lá e estavam entre os 16 civis a bordo do submarino para um breve cruzeiro de treinamento. No entanto, um funcionário do Pentágono que pediu para não ser identificado disse que isso era bastante incomum.
Um robô subaquático da Marinha de 2.040 quilos e controlado por controle remoto chegou ao Hava'' na terça-feira para examinar a possibilidade de trazer o navio japonês à superfície. Chamado de ``Super Scorpio'', ele tem sonar e câmeras de vídeo e pode descer a 1.525 metros de profundidade.
Um porta-voz do Pentágono, Craig Quigley, disse que não sabe se a Marinha conseguirá recuperar o Ehime Maru. ``Depende da condição do próprio barco... não sabemos a extensão dos estragos ao casco.''
Quigley disse que mais equipamentos especiais para busca em grandes profundidades estavam sendo enviados para o Havaí. O porta-voz do Pentágono voltou a refutar a tese de que o Greeneville teria simplesmente ignorado a operação de busca depois que o barco japonês foi atingido e afundou.
Leia mais sobre abalos sísmicos no especial Terremotos
Marinha dos EUA poderá abrir inquérito sobre caso do submarino
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A marinha dos Estados Unidos disse hoje que poderá abrir um inquérito criminal para apurar o comportamento do capitão e da tripulação do submarino de guerra norte-americano que bateu em um barco pesqueiro japonês, afundando-o.
``Há sempre a possibilidade de haver investigação _especialmente em caso de morte. Mas nenhuma decisão foi tomada'', disse um oficial da Marinha, que pediu para não ser identificado.
Os oficiais respondiam às perguntas sobre o incidente ocorrido na última sexta-feira (9), em que o submarino nuclear Greeneville chocou-se com o barco pesqueiro japonês Ehime Maru enquanto emergia perto do Havaí.
Nove pessoas do Ehime Maru estão desaparecidas. O barco afundou a 548 metros e a cerca de 14 quilômetros de Diamond Head, no Havaí. Há pouca esperança de resgate, mas a operação de busca continua.
O capitão do submarino, tenente-comandante Scott Waddle, foi afastado de suas funções. A Marinha e o Conselho de Segurança Nacional de Transportes estão conduzindo investigações separadas sobre o incidente.
Um oficial admitiu hoje a possibilidade de que 16 civis a bordo do Greeneville _incluindo dois que estavam em posições da sala de controle quando o submarino emergiu à superfície_ podem ter distraído a tripulação.
``Tenho certeza de que isso será analisado. Mas não temos nenhuma evidência disso.''
Um porta-voz da Marinha em Honolulu disse ontem que os dois civis estavam em estações de controle quando o submarino atingiu a superfície.
O comandante Bruce Cole disse que os dois tinham permissão para estarem lá e estavam entre os 16 civis a bordo do submarino para um breve cruzeiro de treinamento. No entanto, um funcionário do Pentágono que pediu para não ser identificado disse que isso era bastante incomum.
Um robô subaquático da Marinha de 2.040 quilos e controlado por controle remoto chegou ao Hava'' na terça-feira para examinar a possibilidade de trazer o navio japonês à superfície. Chamado de ``Super Scorpio'', ele tem sonar e câmeras de vídeo e pode descer a 1.525 metros de profundidade.
Um porta-voz do Pentágono, Craig Quigley, disse que não sabe se a Marinha conseguirá recuperar o Ehime Maru. ``Depende da condição do próprio barco... não sabemos a extensão dos estragos ao casco.''
Quigley disse que mais equipamentos especiais para busca em grandes profundidades estavam sendo enviados para o Havaí. O porta-voz do Pentágono voltou a refutar a tese de que o Greeneville teria simplesmente ignorado a operação de busca depois que o barco japonês foi atingido e afundou.
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