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15/02/2001
-
22h48
da Reuters, em Honolulu
Dois dos 16 civis que estavam em um submarino nuclear dos EUA que afundou um navio pesqueiro japonês ao colidir com ele, negaram hoje que tenham distraído a tripulação e contribuído para a tragédia.
A guarda costeira dos EUA deve anunciar no final do dia o fim das buscas por sobreviventes do Ehime Maru, que já durava seis dias. As autoridades reconheceram que as nove pessoas desaparecidas devem estar mortas.
Uma autoridade da guarda costeira do Havaí disse que as buscas cobriram uma área de 21 mil milhas náuticas _uma área maior que o Estado norte-americano da Virgínia Ocidental_ e que os esforços devem ser dedicados agora em uma possível missão para recuperar os destroços do navio do fundo do oceano usando robôs da marinha norte-americana.
O secretário de Defesa dos EUA, Donald Rumsfeld, disse que não há evidências de que a presença de civis abordo do Greenville possa ter contribuído para a colisão.
Em uma entrevista concedida a um programa de TV dos EUA, os civis Todd Thoman e John Hall, que estavam nos controles do submarino, parabenizaram a tripulação sobre a forma como conduziram o submergível antes e depois do acidente. Eles disseram que acreditam que todos os procedimentos foram seguidos.
"Eu nego veementemente" ter sido uma distração para a tripulação, disse Thoman. "Tudo foi profissional e não houve uma só ação que tivesse sido tomada sem o conhecimento do capitão."
Segundos depois de ter puxado a alavanca para emergir o submarino, Hall disse que "houve um barulho muito alto" e que o submarino inteiro tremeu. Hall afirmou que o capitão disse "Jesus, o que diabos foi isso?" na sequência do tremor.
A marinha dos EUA pode iniciar um inquérito criminal contra o capitão e a tripulação do submarino. "É uma possibilidade em qualquer investigação desse tipo, especialmente se há mortos envolvidos. Mas nenhuma decisão foi tomada", disse um oficial da marinha que não quis ser identificado.
O Ehime Maru afundou a uma profundidade de 548 metros.
O capitão do submarino, tenente comandante Scott Waddle, foi afastado e órgãos civis da administração norte-americana também estão conduzindo investigações separadas.
A marinha dos EUA enviou um robô equipado com sonar e câmaras de vídeo que chegou ao Havaí na terça-feira (9). O objetivo é verificar a possibilidade de trazer o pesqueiro japonês de volta para a superfície, como foi pedido pelo governo do japonês.
Leia mais sobre abalos sísmicos no especial Terremotos
Civis negam ter distraído tripulação de submarino dos EUA
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Dois dos 16 civis que estavam em um submarino nuclear dos EUA que afundou um navio pesqueiro japonês ao colidir com ele, negaram hoje que tenham distraído a tripulação e contribuído para a tragédia.
A guarda costeira dos EUA deve anunciar no final do dia o fim das buscas por sobreviventes do Ehime Maru, que já durava seis dias. As autoridades reconheceram que as nove pessoas desaparecidas devem estar mortas.
Uma autoridade da guarda costeira do Havaí disse que as buscas cobriram uma área de 21 mil milhas náuticas _uma área maior que o Estado norte-americano da Virgínia Ocidental_ e que os esforços devem ser dedicados agora em uma possível missão para recuperar os destroços do navio do fundo do oceano usando robôs da marinha norte-americana.
O secretário de Defesa dos EUA, Donald Rumsfeld, disse que não há evidências de que a presença de civis abordo do Greenville possa ter contribuído para a colisão.
Em uma entrevista concedida a um programa de TV dos EUA, os civis Todd Thoman e John Hall, que estavam nos controles do submarino, parabenizaram a tripulação sobre a forma como conduziram o submergível antes e depois do acidente. Eles disseram que acreditam que todos os procedimentos foram seguidos.
"Eu nego veementemente" ter sido uma distração para a tripulação, disse Thoman. "Tudo foi profissional e não houve uma só ação que tivesse sido tomada sem o conhecimento do capitão."
Segundos depois de ter puxado a alavanca para emergir o submarino, Hall disse que "houve um barulho muito alto" e que o submarino inteiro tremeu. Hall afirmou que o capitão disse "Jesus, o que diabos foi isso?" na sequência do tremor.
A marinha dos EUA pode iniciar um inquérito criminal contra o capitão e a tripulação do submarino. "É uma possibilidade em qualquer investigação desse tipo, especialmente se há mortos envolvidos. Mas nenhuma decisão foi tomada", disse um oficial da marinha que não quis ser identificado.
O Ehime Maru afundou a uma profundidade de 548 metros.
O capitão do submarino, tenente comandante Scott Waddle, foi afastado e órgãos civis da administração norte-americana também estão conduzindo investigações separadas.
A marinha dos EUA enviou um robô equipado com sonar e câmaras de vídeo que chegou ao Havaí na terça-feira (9). O objetivo é verificar a possibilidade de trazer o pesqueiro japonês de volta para a superfície, como foi pedido pelo governo do japonês.
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