Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
16/02/2001 - 11h04

Procurador francês quer prisão fechada para líder sindical José Bové

Publicidade

das agências internacionais

O procurador Michel Legrand solicitou hoje uma pena de seis meses de prisão, dos quais metade em regime fechado, para José Bové, julgado pelo ataque a uma loja da rede de lanchonetes McDonald's em Millau em agosto de 1999.

Em primeira instância, José Bové foi condenado em 13 de setembro passado pelo tribunal correcional de Montpellier a uma pena de três meses de prisão em regime fechado. O procurador Legrand insistiu em seu papel de "representante do ministério público", que o obrigava a "exigir a aplicação da lei".

AP - 4.set.1991
Loja do McDonald's que foi invadida por manifestantes e gansos antes de ser destruída
"Eu não estou aqui para entregar certidões de boa conduta, mas para agir como um árbitro sobre a prisão de um líder sindical que usou formas ilegais", disse. "O Carnaval é lá fora, na rua. Aqui, é a República, é sério. Eu não procuro a popularidade, sou um funcionário... eu compreendo certos combates, mas não estou aqui para distinguir as causas boas das más", afirmou.

O porta-voz da Confederação Camponesa, sindicato de esquerdas, também está sendo julgado diante da corte de Montpellier com outras nove pessoas por ter retido três funcionários durante um protesto, em março de 1999.

Bové foi recebido diante do palácio da justiça por cerca de 200 manifestantes que cantavam "Todos juntos, todos juntos", o slogan tradicional nos comícios sindicais e de esquerda na França.

Bové é líder sindical francês e um dos mais ferrenhos participantes do movimento antiglobalização. Recentemente ele marcou presença no Foro Social Mundial, realizado no Rio Grande do Sul, ao protagonizar a queima de soja de uma fazenda, que seria supostamente transgênica.
 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página