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16/02/2001
-
11h51
da Reuters, em Tóquio
O governo do Japão condenou hoje a Marinha norte-americana por permitir a presença de civis na cabine de controle do submarino nuclear que afundou na semana passada um pesqueiro japonês, deixando nove pessoas desaparecidas.
"É revoltante. (A Marinha dos EUA) é negligente", afirmou o chefe da Agência de Defesa do Japão, Toshitsugu Saito.
O presidente dos EUA, George W. Bush, ordenou uma revisão das diretrizes que permitem a participação de civis em manobras militares depois de o submarino USS Greeneville, com dois civis sentados em postos de comando, ter subido à superfície atingindo e afundando um navio japonês que transportava estudantes de pesca.
Nove das 35 pessoas a bordo continuam desaparecidas, incluindo quatro estudantes de 17 anos. Presume-se que elas estejam mortas.
"Devemos odiar o crime, mas não as pessoas", afirmou Ietaka Hirota, diretor da Escola Superior de Pesca Uwajima, em seu primeiro discurso depois de voltar do Havaí, local do acidente.
Dois dos 16 civis convidados a entrar no submarino tiveram permissão para ocupar postos de controle. Os dois, porém, afirmaram a meios de comunicação norte-americanos estarem sob supervisão durante o exercício.
As investigações preliminares da Marinha sobre o acidente podem terminar neste fim de semana, disse hoje o Pentágono (sede das Forças Armadas dos EUA).
O secretário norte-americano de Defesa, Donald Rumsfeld, afirmou não haver provas de que a presença de civis no USS Greeneville teria contribuído para a ocorrência do acidente.
O ministro das Relações Exteriores do Japão, Yohei Kono, disse que seu governo iria continuar a pressionar os EUA para que as operações de busca pelos corpos desaparecidos continuassem.
Japão condena negligência dos EUA em acidente com submarino
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O governo do Japão condenou hoje a Marinha norte-americana por permitir a presença de civis na cabine de controle do submarino nuclear que afundou na semana passada um pesqueiro japonês, deixando nove pessoas desaparecidas.
"É revoltante. (A Marinha dos EUA) é negligente", afirmou o chefe da Agência de Defesa do Japão, Toshitsugu Saito.
O presidente dos EUA, George W. Bush, ordenou uma revisão das diretrizes que permitem a participação de civis em manobras militares depois de o submarino USS Greeneville, com dois civis sentados em postos de comando, ter subido à superfície atingindo e afundando um navio japonês que transportava estudantes de pesca.
Nove das 35 pessoas a bordo continuam desaparecidas, incluindo quatro estudantes de 17 anos. Presume-se que elas estejam mortas.
"Devemos odiar o crime, mas não as pessoas", afirmou Ietaka Hirota, diretor da Escola Superior de Pesca Uwajima, em seu primeiro discurso depois de voltar do Havaí, local do acidente.
Dois dos 16 civis convidados a entrar no submarino tiveram permissão para ocupar postos de controle. Os dois, porém, afirmaram a meios de comunicação norte-americanos estarem sob supervisão durante o exercício.
As investigações preliminares da Marinha sobre o acidente podem terminar neste fim de semana, disse hoje o Pentágono (sede das Forças Armadas dos EUA).
O secretário norte-americano de Defesa, Donald Rumsfeld, afirmou não haver provas de que a presença de civis no USS Greeneville teria contribuído para a ocorrência do acidente.
O ministro das Relações Exteriores do Japão, Yohei Kono, disse que seu governo iria continuar a pressionar os EUA para que as operações de busca pelos corpos desaparecidos continuassem.
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