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17/02/2001 - 22h55

Bush começa governo com poucas mudanças

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da Reuters
em Washington

Quando George W. Bush voltar de seu rancho depois deste fim de semana e meditar sobre seu primeiro mês na Presidência dos EUA, verá a mesma imagem que projetava durante sua campanha.

Pouca coisa mudou, além de seu endereço e de seu sobretudo preto, que substituiu o anterior, pouco usado nos anos de governo do geralmente quente Estado do Texas.

O governo norte-americano sob o comando do novo presidente parece um relógio: fixa-se em um tema e mantém-se preso a ele.

Até agora, houve a Semana da Educação, a Semana dos Impostos, a Semana dos Grupos Religiosos Assistencialistas a Semana da Segurança Nacional, uma visita ao México e um ataque no Iraque.

O próprio Bush parece bastante à vontade para lidar com as responsabilidades que seu novo cargo lhe impõe.

O sorriso travesso, o olhar manhoso, a risada escancarada que o chacoalha dos pés à cabeça, os passos de pavão, os discursos de 10 minutos e as escorregadelas gramaticais continuam lá.

Algumas de suas frases não se concatenam, de vez em quando uma palavra é trocada por outra e parece ter sido difícil encontrar os termos certos para descrever o Jardim Rosa da Casa Branca (sede do governo dos EUA).

"Uma pedaço tão bonito de nosso sistema nacional, realmente nacional, de parques, como vocês diriam."

Bush agora trabalha por mais tempo do que quando era governador, mas continua falando abertamente sobre as sonecas que tira no meio do expediente.

O presidente continua a bater nas costas e nos ombros, apertar as mãos e usar o apelido de seus interlocutores.

E parece ter cativado até mesmo seus oponentes, já que os abalos a sua popularidade previstos para começar logo depois de sua posse, no dia 20 do mês passado, não se produziram até agora.

Mas a oposição não está desarmada. O projeto de corte de US$ 1,6 trilhão em arrecadação de impostos, por exemplo, vem sendo bastante criticado pelos democratas.

 

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