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19/02/2001 - 15h49

Promotoria chilena quer denunciar líderes norte-americanos

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da France Presse, em Barcelona (Espanha)

O ex-secretário de Estado norte-americano Henry Kissinger está na mira dos promotores chilenos que atuam no caso Augusto Pinochet, que pretendem entrar com uma queixa contra ele, apresentando-o como "instigador" do golpe de Estado que levou o ex-ditador ao poder (1973-90).

Segundo o promotor Hugo Gutiérrez, se a Corte de Apelações do Chile confirmar o julgamento de Pinochet por seu envolvimento na "Caravana da Morte", serão logo apresentadas denúncias nos tribunais chilenos contra "os que incentivaram e apoiaram o golpe de Estado" de 11 de setembro de 1973.

Gutiérrez que está em Barcelona (nordeste) foi um dos incentivadores da apuração do caso "Caravana da morte", uma operação militar itinerante que percorreu o país depois do golpe de Estado, assassinando opositores políticos, presumivelmente em obediência a ordens dadas por Pinochet.

As denúncias são dirigidas contra "vários civis que dentro e fora do país instigaram o golpe militar", afirmou Gutiérrez.

O advogado chileno está em Barcelona a convite da seção penal do Colégio de Advogados da cidade para falar do "caso Pinochet".

Ele citou o ex-presidente do Partido Nacional (PN) chileno, Onofré Jarpa, entre as pessoas que serão objeto das denúncias, assim como os líderes maiores do governo Richard Nixon, por "apoiarem de forma clara e flagrante" o golpe de Pinochet.

De acordo com Gutiérrez, o ex-secretário de Estado norte-americano Henry Kissinger, junto com os demais "instigadores" poderão ser processados por "associação ilícita genocida".

Leia mais sobre o caso Pinochet na Folha Online
 

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