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20/02/2001 - 16h19

Reino Unido e EUA discutem "sanções inteligentes" contra Iraque

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da Reuters, em Londres

O Reino Unido e os EUA, alvos de críticas cada vez mais frequentes devido a sua dura política de repressão ao governo iraquiano, irão nesta semana discutir propostas para aliviar as sanções sobre o país árabe, dias depois de ataques aéreos conjuntos contra instalações próximas de Bagdá.

Um diplomata britânico deve se reunir com autoridades norte-americanas em Washington na quinta-feira (22) para estudar as chamadas ``sanções inteligentes'', que visam impedir a compra de armas e suspender a limitação da importação de produtos não-militares, medida imposta depois da invasão iraquiana do Kuait em 1990.

"Iremos avaliar se há espaço para tornar as sanções mais precisas, atingindo as armas de destruição em massa", disse uma autoridade britânica que não quis ter sua identidade revelada.

O presidente do Iraque, Saddam Hussein, acusa as sanções atualmente em vigor pela crise humanitária enfrentada por seu país. Segundo o dirigente, essa crise foi responsável pela morte de mais de 1 milhão de pessoas.

Reino Unido e EUA atribuem a responsabilidade pela situação às políticas de Saddam.

O impacto das sanções já foi aliviado nos últimos quatro anos por meio do programa "petróleo por comida", que permite que o Iraque venda o produto a fim de comprar alimentos e remédios.

Os governos britânico e norte-americano insistem que as sanções não podem ser levantadas definitivamente enquanto o Iraque não cumprir as resolução do cessar-fogo da Guerra do Golfo (1991) e não permitir a presença de inspetores de armas em seu território.

Mas o governo iraquiano argumenta já ter cumprido as determinações e vem conseguindo reunir apoio internacional para que as medidas restritivas sejam suspensas.
 

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