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20/02/2001
-
16h28
da France Presse, em San Salvador
O PMA (Programa Mundial de Alimentos) anunciou hoje na capital salvadorenha que suas reservas alimentares já se esgotaram e centenas de milhares de pessoas podem passar fome a partir das próximas semanas.
Um relatório divulgado hoje pelo órgão da ONU (Organização das Nações Unidas) destaca que já estão esgotadas as cotas alimentares distribuídas para 450 mil pessoas de um total de 1,3 milhão de afetados pelos terremotos de 13 de janeiro e 13 de fevereiro no país.
"A situação pode agravar-se sensivelmente em duas ou três semanas. Por isso, estamos fazendo um apelo de emergência à comunidade internacional para que não desampare El Salvador", disse o porta-voz do PMA, Alejandro López.
Segundo um informe do PMA, desde janeiro passado foram distribuídas 2.300 toneladas de alimentos como milho, feijão, óleo e pescado enlatado.
Nos últimos três dias foram distribuídas as últimas 211 toneladas de alimentos entre 15 mil famílias, nos Estados de La Paz, San Vicente e Cuscatlán, na zona central do país, os mais atingidos pelo sismo de 13 de fevereiro.
As cotas entregues pelo PMA a cada família para sete dias consistem em cerca de 8 quilos de arroz, 5 de milho, três de feijão e uma lata de óleo.
"Estimamos que, com isso, estamos fornecendo a cada pessoa 2.100 calorias diárias", explicou López.
O porta-voz do PMA disse que a situação dos desabrigados torna-se mais dramática "porque eles perderam a capacidade produtiva".
Segundo estimativas oficiais, os terremotos de janeiro e fevereiro deixaram um total de 129.664 casas totalmente destruídas e 138.943 parcialmente destruídas.
A informação dada hoje pelo PMA confirmou a advertência feita domingo passado pelo arcebispo de San Salvador, Manuel Saénz, sobre o iminente esgotamento das reservas de alimentos e sobre a necessidade de que a comunidade internacional redobre a cooperação com este país de 6,1 milhões de habitantes.
Segundo informes de ONGs e correspondentes da imprensa internacional, a situação é dramática, pois também começa a faltar água potável, devido à destruição da rede de abastecimento.
Leia mais no especialTerremotos na Folha Online
Programa de Alimentos esgota reservas destinadas a El Salvador
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O PMA (Programa Mundial de Alimentos) anunciou hoje na capital salvadorenha que suas reservas alimentares já se esgotaram e centenas de milhares de pessoas podem passar fome a partir das próximas semanas.
Um relatório divulgado hoje pelo órgão da ONU (Organização das Nações Unidas) destaca que já estão esgotadas as cotas alimentares distribuídas para 450 mil pessoas de um total de 1,3 milhão de afetados pelos terremotos de 13 de janeiro e 13 de fevereiro no país.
"A situação pode agravar-se sensivelmente em duas ou três semanas. Por isso, estamos fazendo um apelo de emergência à comunidade internacional para que não desampare El Salvador", disse o porta-voz do PMA, Alejandro López.
Segundo um informe do PMA, desde janeiro passado foram distribuídas 2.300 toneladas de alimentos como milho, feijão, óleo e pescado enlatado.
Nos últimos três dias foram distribuídas as últimas 211 toneladas de alimentos entre 15 mil famílias, nos Estados de La Paz, San Vicente e Cuscatlán, na zona central do país, os mais atingidos pelo sismo de 13 de fevereiro.
As cotas entregues pelo PMA a cada família para sete dias consistem em cerca de 8 quilos de arroz, 5 de milho, três de feijão e uma lata de óleo.
"Estimamos que, com isso, estamos fornecendo a cada pessoa 2.100 calorias diárias", explicou López.
O porta-voz do PMA disse que a situação dos desabrigados torna-se mais dramática "porque eles perderam a capacidade produtiva".
Segundo estimativas oficiais, os terremotos de janeiro e fevereiro deixaram um total de 129.664 casas totalmente destruídas e 138.943 parcialmente destruídas.
A informação dada hoje pelo PMA confirmou a advertência feita domingo passado pelo arcebispo de San Salvador, Manuel Saénz, sobre o iminente esgotamento das reservas de alimentos e sobre a necessidade de que a comunidade internacional redobre a cooperação com este país de 6,1 milhões de habitantes.
Segundo informes de ONGs e correspondentes da imprensa internacional, a situação é dramática, pois também começa a faltar água potável, devido à destruição da rede de abastecimento.
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