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20/02/2001 - 17h38

Piora a situação política para premiê japonês

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da Reuters, em Tóquio

Sinais de que mais amigos estão abandonando o primeiro-ministro japonês, Yoshiro Mori, surgiram hoje, e uma reunião programada com líderes do partido governista pode decidir seu destino político, em meio a crescentes pedidos por sua renúncia.

A chave para a permanência do premiê à frente do segundo mais rico país do mundo está nas eleições para a Casa dos Conselheiros (a câmara alta do Parlamento), no final de julho.

Os membros do Partido Liberal Democrático (PLD), de Mori, temem que o partido sofra uma derrota retumbante na eleição caso Mori permaneça à frente do governo.

O primeiro-ministro enfrenta problemas devido a sua fama de cometer gafes e erros, sua lentidão em empreender reformas na economia estagnada e, mais recentemente, sua reação despreocupada quando um submarino nuclear norte-americano afundou uma embarcação pesqueira japonesa que transportava estudantes de pesca, deixando nove desaparecidos, supostamente mortos.

Estão crescendo as especulações de que os líderes da coalizão governista tripartite obriguem Mori a renunciar já no início do próximo mês, para melhorar as chances na eleição de julho.

Segundo o jornal Mainichi Shimbun, Mori tem encontro marcado com os líderes do PLD Hiromu Nonaka e Shizuka Kamei ainda hoje para discutir a crise.

Novas pesquisas de opinião indicam que o índice de apoio a Mori, que já era baixo, caiu ainda mais, alcançando proporção que foi fatal para líderes anteriores.

A pesquisa mais recente, conduzida no fim de semana pela Nippon Television, indicou que 82,4% dos eleitores entrevistados não apóiam o premiê, que foi defendido por apenas 5,4% dos entrevistados.
 

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