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22/02/2001
-
10h46
da France Presse, em Washington
A maioria das bombas teleguiadas disparadas na semana passada contra as estações de radar iraquianas desviou-se de seus alvos e errou seus objetivos em cerca de 90 metros, informou hoje o jornal dos EUA "The Washington Post", citando oficiais da Marinha norte-americana.
Das 25 bombas do tipo AGM-154A disparadas contra as estações de radar na sexta-feira passada (16), oito conseguiram atingir seus objetivos, outras oito não causaram danos e sobre as outras nove não há informações de imagens de satélite confiável e que permita medir sua eficiência, indicaram os oficiais.
Este balanço contrasta com os dados satisfatórios inicialmente fornecidos pelos Estados Unidos sobre as incursões aéreas americanas e britânicas de sexta-feira passada sobre o Iraque.
Algumas das bombas caíram a deznas de metros de seus objetivos, revelou um dos oficiais consultados pelo jornal, enquanto que um segundo militar precisou que o erro teria sido de mais de cem metros.
As bombas, que haviam sido usadas em combate há dois anos, segundo o jornal, aparentemente sofreram falhas no software e no sistema-guia, e isso explicaria por que registraram consistentemente um giro para a esquerda antes de ter impacto, assinalaram os oficiais.
No entanto, os investigadores também estudam a possibilidade de que as bombas tenham sofrido defeitos durante sua colocação nos aviões que partiram dos porta-aviões USS Harry S.Truman, no Golfo Pérsico, para realizar o ataque.
"Pode ser um problema mecánico, pode ser um problema de software", assinalou um dos oficiais, indicando que, apesar disso, as bombas causaram danos em seus objetivos devido ao fato de que o raio de explosão é de várias centenas de metros.
Os mísseis AGM-154A custaram entre US$ 250 mil e US$ 700 mil cada um, segundo cifras da Federação Americana de Cientistas, citada pelo jornal.
Bombas dos EUA erraram seus alvos no Iraque, diz jornal
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A maioria das bombas teleguiadas disparadas na semana passada contra as estações de radar iraquianas desviou-se de seus alvos e errou seus objetivos em cerca de 90 metros, informou hoje o jornal dos EUA "The Washington Post", citando oficiais da Marinha norte-americana.
Das 25 bombas do tipo AGM-154A disparadas contra as estações de radar na sexta-feira passada (16), oito conseguiram atingir seus objetivos, outras oito não causaram danos e sobre as outras nove não há informações de imagens de satélite confiável e que permita medir sua eficiência, indicaram os oficiais.
Este balanço contrasta com os dados satisfatórios inicialmente fornecidos pelos Estados Unidos sobre as incursões aéreas americanas e britânicas de sexta-feira passada sobre o Iraque.
Algumas das bombas caíram a deznas de metros de seus objetivos, revelou um dos oficiais consultados pelo jornal, enquanto que um segundo militar precisou que o erro teria sido de mais de cem metros.
As bombas, que haviam sido usadas em combate há dois anos, segundo o jornal, aparentemente sofreram falhas no software e no sistema-guia, e isso explicaria por que registraram consistentemente um giro para a esquerda antes de ter impacto, assinalaram os oficiais.
No entanto, os investigadores também estudam a possibilidade de que as bombas tenham sofrido defeitos durante sua colocação nos aviões que partiram dos porta-aviões USS Harry S.Truman, no Golfo Pérsico, para realizar o ataque.
"Pode ser um problema mecánico, pode ser um problema de software", assinalou um dos oficiais, indicando que, apesar disso, as bombas causaram danos em seus objetivos devido ao fato de que o raio de explosão é de várias centenas de metros.
Os mísseis AGM-154A custaram entre US$ 250 mil e US$ 700 mil cada um, segundo cifras da Federação Americana de Cientistas, citada pelo jornal.
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