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14/06/2000 - 16h34

Governo alemão inicia reforma militar sob protestos

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da Deutsche Welle

A Alemanha iniciou a maior e mais profunda reforma das Forças Armadas de sua História. O gabinete do chanceler Gerhard Schoeder aprovou, em Berlim, nesta quarta-feira (14) o plano de mudanças apresentado pelo ministro da Defesa, Rudolf Scharping, do SPD (Partido Social Democrático). Os três partidos da oposição conservadora - CDU, CSU e FDP - rejeitaram o projeto de redução e modernização da Bundeswehr.

O ministro do Exterior Joschka Fischer, do Partido Verde, também manifestou suas reservas. Ele teria manifestado mal-estar, segundo o jornal Berliner Zeitung, pelo fato de o gabinete ter aprovado a reforma sem conhecer o seu financiamento.

Fischer também advertiu o governo a não fazer da Alemanha um dos maiores exportadores de armas do mundo. Ele justificou essa advertência com a intenção do ministro da Defesa de vender as armas e equipamentos bélicos ultrapassados, em vez de sucateá-los, como querem outros membros do governo.

A meta da reforma é capacitar a Bundeswehr a participar da futura força de reação rápida da União Européia, segundo o ministro da Defesa. Com um contingente de 60.000 soldados, a comunidade de 15 países quer acabar com a sua dependência militar dos Estados Unidos no âmbito da OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte). A Alemanha tenciona destinar 20.000 soldados para a tropa européia atuar também fora de suas fronteiras.

O plano de reforma militar alemã, que ainda terá de ser aprovado pelo Parlamento (Bundestag), prevê uma redução do contingente atual de 338.000 soldados para 277.000. O serviço militar obrigatório deverá diminuir de dez para nove meses. Depois de muita polêmica, o Partido Verde aprovou essa mudança, mas anunciou que continuará lutando pela extinção do serviço militar obrigatório.

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