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23/02/2001
-
11h19
da Reuters, em Washington
O comandante do submarino norte-americano USS Greeneville afirmou a investigadores da Marinha que sabia que um navio estava próximo de sua embarcação, segundo publicou hoje o jornal "The Washington Post".
Mas o capitão reafirmou que, quando vasculhou a área com um periscópio, não viu nada e que não recebeu nenhum aviso de um dos tripulantes do submarino cuja função era vigiar a presença de outras embarcações nas proximidades.
O comandante do submarino nuclear, Scott Waddle, não discutiu publicamente o acidente, mas uma pessoa próxima das investigações informou ao jornal as linhas gerais das declarações dele.
Segundo esse relato, Waddle checou a localização do navio que estava próximo por meio do sonar do submarino. Depois, aumentou o alcance do periscópio do Greeneville e ordenou que a embarcação se aproximasse da linha d'água para que pudesse fazer uma checagem visual. Ainda assim o capitão não conseguiu ver o navio nas proximidades.
No mesmo momento, um tripulante presente na sala de controle calculou que as duas embarcações estavam a cerca de 1.800 metros de distância. Mas o tripulante pensou ter se enganado, já que a checagem visual não havia acusado a presença do navio. Por isso, nenhum alarme foi soado.
"O tripulante, então, alterou arbitrariamente a posição do navio japonês, colocando-o a 8.300 metros do submarino", afirma o diário.
Esse tripulante afirmou à agência norte-americana responsável pela segurança nos transportes (NTSB) que havia sido distraído pela presença de 16 civis no Greeneville. Mas Waddle repetiu que nem ele, nem sua tripulação foram atrapalhados pelos civis.
O Greeneville colidiu com o barco escolar japonês Ehime Maru no dia 9 deste mês, afundando a embarcação. Das 35 pessoas a bordo dela, 9 continuam desaparecidas e, presume-se, estejam mortas. O Japão exige que os EUA punam criminalmente os responsáveis pelo acidente.
Capitão de submarino dos EUA sabia da presença de navio japonês
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O comandante do submarino norte-americano USS Greeneville afirmou a investigadores da Marinha que sabia que um navio estava próximo de sua embarcação, segundo publicou hoje o jornal "The Washington Post".
Mas o capitão reafirmou que, quando vasculhou a área com um periscópio, não viu nada e que não recebeu nenhum aviso de um dos tripulantes do submarino cuja função era vigiar a presença de outras embarcações nas proximidades.
O comandante do submarino nuclear, Scott Waddle, não discutiu publicamente o acidente, mas uma pessoa próxima das investigações informou ao jornal as linhas gerais das declarações dele.
Segundo esse relato, Waddle checou a localização do navio que estava próximo por meio do sonar do submarino. Depois, aumentou o alcance do periscópio do Greeneville e ordenou que a embarcação se aproximasse da linha d'água para que pudesse fazer uma checagem visual. Ainda assim o capitão não conseguiu ver o navio nas proximidades.
No mesmo momento, um tripulante presente na sala de controle calculou que as duas embarcações estavam a cerca de 1.800 metros de distância. Mas o tripulante pensou ter se enganado, já que a checagem visual não havia acusado a presença do navio. Por isso, nenhum alarme foi soado.
"O tripulante, então, alterou arbitrariamente a posição do navio japonês, colocando-o a 8.300 metros do submarino", afirma o diário.
Esse tripulante afirmou à agência norte-americana responsável pela segurança nos transportes (NTSB) que havia sido distraído pela presença de 16 civis no Greeneville. Mas Waddle repetiu que nem ele, nem sua tripulação foram atrapalhados pelos civis.
O Greeneville colidiu com o barco escolar japonês Ehime Maru no dia 9 deste mês, afundando a embarcação. Das 35 pessoas a bordo dela, 9 continuam desaparecidas e, presume-se, estejam mortas. O Japão exige que os EUA punam criminalmente os responsáveis pelo acidente.
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