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01/03/2001
-
16h14
da France Presse, em Atenas
O "engenheiro da solução final", Alois Brunner, que será julgado à revelia amanhã, em Paris, é considerado pelos judeus da Grécia "o carniceiro de Salônica" (norte do país), por ter ordenado a deportação e o extermínio da comunidade judaica da cidade durante a Segunda Guerra Mundial.
Quando as forças gregas entraram em Salônica, em 1912, esta cidade do Império Otomano que foi invadida em 1492 por judeus sefarditas expulsos da Espanha, era chamada de "Jerusalém dos Bálcãs". A população era de mais de 61 mil pessoas e, durante a Segunda Guerra, Salônica tinha 52 mil habitantes de origem judaica.
Alois Brunner chegou à cidade em fevereiro de 1943 e, de março a agosto, todos os judeus foram deportados para Auschwitz e Birkenau. Apenas 1.950 pessoas retornaram dos campos de concentração, ou seja, 96% da comunidade foram exterminados.
Na obra "In Memoriam", publicada em 1974, a comunidade judaica de Salônica relata as torturas praticadas pessoalmente pelo "carrasco Brunner, frágil, insignificante e de rosto melancólico".
A comunidade judaica grega conta atualmente com menos de 6.000 pessoas e está convencida de que Brunner está vivo e se encontra na Síria. Já pediu inclusive sua extradição, em 1985.
As autoridades sírias sempre negaram que Brunner vivesse em seu território. Ontem, a embaixada da Síria em Atenas reiterou essa posição, segundo a agência de notícias grega Macedonia Press. Em 1997, a agência lançou um chamado na Internet solicitando pessoas que pudessem depor sobre Brunner e recebeu 40 respostas de sobreviventes e parentes de vítimas.
'Carniceiro de Salônica' será julgado à revelia
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O "engenheiro da solução final", Alois Brunner, que será julgado à revelia amanhã, em Paris, é considerado pelos judeus da Grécia "o carniceiro de Salônica" (norte do país), por ter ordenado a deportação e o extermínio da comunidade judaica da cidade durante a Segunda Guerra Mundial.
Quando as forças gregas entraram em Salônica, em 1912, esta cidade do Império Otomano que foi invadida em 1492 por judeus sefarditas expulsos da Espanha, era chamada de "Jerusalém dos Bálcãs". A população era de mais de 61 mil pessoas e, durante a Segunda Guerra, Salônica tinha 52 mil habitantes de origem judaica.
Alois Brunner chegou à cidade em fevereiro de 1943 e, de março a agosto, todos os judeus foram deportados para Auschwitz e Birkenau. Apenas 1.950 pessoas retornaram dos campos de concentração, ou seja, 96% da comunidade foram exterminados.
Na obra "In Memoriam", publicada em 1974, a comunidade judaica de Salônica relata as torturas praticadas pessoalmente pelo "carrasco Brunner, frágil, insignificante e de rosto melancólico".
A comunidade judaica grega conta atualmente com menos de 6.000 pessoas e está convencida de que Brunner está vivo e se encontra na Síria. Já pediu inclusive sua extradição, em 1985.
As autoridades sírias sempre negaram que Brunner vivesse em seu território. Ontem, a embaixada da Síria em Atenas reiterou essa posição, segundo a agência de notícias grega Macedonia Press. Em 1997, a agência lançou um chamado na Internet solicitando pessoas que pudessem depor sobre Brunner e recebeu 40 respostas de sobreviventes e parentes de vítimas.
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