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15/06/2000
-
15h43
da Deutsche Welle
A Alemanha e a Rússia querem um recomeço substancial de suas relações bilaterais, disse o chanceler federal alemão, Gerhard Schroeder, após a sua primeira conversa com o presidente russo, Wladimir Putin, em Berlim, nesta quinta-feira (15).
Schroeder destacou o interesse da Alemanha e da União Européia numa parceria estratégica com a Rússia. Putin classificou a Alemanha como o núcleo da integração européia. A cooperação teuto-russa foi muito prejudicada pela frequente mudança de primeiro-ministro, em Moscou, nos últimos anos.
Putin chegou ontem (14) à noite em Berlim, procedente da Espanha. Na recepção militar, hoje cedo, o anfitrião e o convidado falaram alemão. O visitante trabalhou cinco anos em Dresden como agente da KGB nos tempos da União Soviética. O presidente alemão, Johannes Rau, do mesmo SPD (sigla, em alemão, de Partido Social Democrático) de Schroeder, ofereceu um almoço ao colega russo no Castelo Bellevue.
No ponto central das consultações teuto-russas, que serão encerradas nesta sexta-feira às 12h, estão não só questões financeiras e econômicas, mas também de interesse da segurança européia. Schroeder anunciou que vai abordar esse problema com Putin no banquete de hoje à noite. É a primeira vez que os dois se encontram. Até agora tinham conversado só pelo telefone. A consultação anual foi instituída em 1998, ainda no governo de Helmut Kohl, pelos ministros do Exterior alemão, Klaus Kinkel, e o russo Jewgeni Primakow.
Dívida
A Alemanha é o maior credor da Rússia e este país espera da visita de Putin o perdão de sua dívida de 60 bilhões de marcos. Berlim rejeita isso, mas admite converter uma parte e desenvolver um programa amplo para o resto, com prazos mais longos para amortização.
Além do ex-chanceler federal Helmut Kohl e a presidente do seu partido CDU (União Democrata-Cristã), Angela Merkel, Putin terá um encontro amanhã, em companhia de Schroeder, com representantes das indústrias alemãs. Deverão ser acertados contratos de bilhões de dólares nas áreas de petróleo e gás natural. A Rússia espera também obter de Berlim novas garantias de créditos para fomentar seus negócios com a iniciativa privada alemã.
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Berlim e Moscou querem recomeçar suas relações
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A Alemanha e a Rússia querem um recomeço substancial de suas relações bilaterais, disse o chanceler federal alemão, Gerhard Schroeder, após a sua primeira conversa com o presidente russo, Wladimir Putin, em Berlim, nesta quinta-feira (15).
Schroeder destacou o interesse da Alemanha e da União Européia numa parceria estratégica com a Rússia. Putin classificou a Alemanha como o núcleo da integração européia. A cooperação teuto-russa foi muito prejudicada pela frequente mudança de primeiro-ministro, em Moscou, nos últimos anos.
Putin chegou ontem (14) à noite em Berlim, procedente da Espanha. Na recepção militar, hoje cedo, o anfitrião e o convidado falaram alemão. O visitante trabalhou cinco anos em Dresden como agente da KGB nos tempos da União Soviética. O presidente alemão, Johannes Rau, do mesmo SPD (sigla, em alemão, de Partido Social Democrático) de Schroeder, ofereceu um almoço ao colega russo no Castelo Bellevue.
No ponto central das consultações teuto-russas, que serão encerradas nesta sexta-feira às 12h, estão não só questões financeiras e econômicas, mas também de interesse da segurança européia. Schroeder anunciou que vai abordar esse problema com Putin no banquete de hoje à noite. É a primeira vez que os dois se encontram. Até agora tinham conversado só pelo telefone. A consultação anual foi instituída em 1998, ainda no governo de Helmut Kohl, pelos ministros do Exterior alemão, Klaus Kinkel, e o russo Jewgeni Primakow.
Dívida
A Alemanha é o maior credor da Rússia e este país espera da visita de Putin o perdão de sua dívida de 60 bilhões de marcos. Berlim rejeita isso, mas admite converter uma parte e desenvolver um programa amplo para o resto, com prazos mais longos para amortização.
Além do ex-chanceler federal Helmut Kohl e a presidente do seu partido CDU (União Democrata-Cristã), Angela Merkel, Putin terá um encontro amanhã, em companhia de Schroeder, com representantes das indústrias alemãs. Deverão ser acertados contratos de bilhões de dólares nas áreas de petróleo e gás natural. A Rússia espera também obter de Berlim novas garantias de créditos para fomentar seus negócios com a iniciativa privada alemã.
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