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02/03/2001
-
19h31
da Deutsche Welle
Um tribunal do júri de Paris condenou hoje à prisão perpétua o criminoso nazista Alois Brunner, nascido há 88 anos na Áustria e, se ainda vive, provavelmente residente na Síria.
O julgamento à revelia foi por causa da deportação de 345 crianças e adolescentes da França para os campos de concentração de Auschwitz e Bergen-Belsen, em 1944, pouco antes dos aliados libertarem Paris da ocupação alemã.
O antigo oficial da SS já tinha sido condenado à morte duas vezes, nos anos 50, por tribunais militares franceses. Ele foi responsável pela deportação de 120 mil judeus durante a Segunda Guerra Mundial.
Sobreviventes do Holocausto choraram hoje na sessão em que foram lidos os nomes das vítimas do carrasco nazista, entre elas o bebê Alain Blumberg, de 15 dias de nascido.
"Nós temos que entender que a solução final é um judeu, mais um judeu e mais ainda um judeu", disse o advogado Serge Klarsfeld, que iniciou o processo. O promotor público Philippe Bilger lembrou uma garota de 17 anos de idade que Brunner mandou para a câmara de gás de Auschwitz. "Ela estava pronta para o amor, para o carinho, para a vida", disse ele.
O promotor lembrou também que, em algumas entrevistas depois da Guerra, Brunner não mostrou arrependimento, nem lamento. Pelo contrário, pareceu orgulhoso de suas ações. Klarsfeld lamentou várias vezes, durante o processo, a falta de vontade política da Alemanha e da França para convencer a Síria a deportar o criminoso de guerra nazista.
Os Ministérios Públicos de Colônia e Frankfurt chegaram a oferecer meio milhão de marcos (US$ 239,122 mil) para quem desse informações que levassem à captura de Brunner.
O governo sírio sempre negou que Brunner vivesse no país. Em 1985, a revista alemã Bunte publicou fotos de Brunner na Síria. Ele perdeu um olho e quatro dedos na mão esquerda em dois atentados com cartas-bomba.
Criminoso de guerra nazista é condenado à prisão perpétua
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Um tribunal do júri de Paris condenou hoje à prisão perpétua o criminoso nazista Alois Brunner, nascido há 88 anos na Áustria e, se ainda vive, provavelmente residente na Síria.
O julgamento à revelia foi por causa da deportação de 345 crianças e adolescentes da França para os campos de concentração de Auschwitz e Bergen-Belsen, em 1944, pouco antes dos aliados libertarem Paris da ocupação alemã.
O antigo oficial da SS já tinha sido condenado à morte duas vezes, nos anos 50, por tribunais militares franceses. Ele foi responsável pela deportação de 120 mil judeus durante a Segunda Guerra Mundial.
Sobreviventes do Holocausto choraram hoje na sessão em que foram lidos os nomes das vítimas do carrasco nazista, entre elas o bebê Alain Blumberg, de 15 dias de nascido.
"Nós temos que entender que a solução final é um judeu, mais um judeu e mais ainda um judeu", disse o advogado Serge Klarsfeld, que iniciou o processo. O promotor público Philippe Bilger lembrou uma garota de 17 anos de idade que Brunner mandou para a câmara de gás de Auschwitz. "Ela estava pronta para o amor, para o carinho, para a vida", disse ele.
O promotor lembrou também que, em algumas entrevistas depois da Guerra, Brunner não mostrou arrependimento, nem lamento. Pelo contrário, pareceu orgulhoso de suas ações. Klarsfeld lamentou várias vezes, durante o processo, a falta de vontade política da Alemanha e da França para convencer a Síria a deportar o criminoso de guerra nazista.
Os Ministérios Públicos de Colônia e Frankfurt chegaram a oferecer meio milhão de marcos (US$ 239,122 mil) para quem desse informações que levassem à captura de Brunner.
O governo sírio sempre negou que Brunner vivesse no país. Em 1985, a revista alemã Bunte publicou fotos de Brunner na Síria. Ele perdeu um olho e quatro dedos na mão esquerda em dois atentados com cartas-bomba.
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