Publicidade
Publicidade
15/06/2000
-
16h47
da Reuters
em Bruxelas (Bélgica)
A Comissão-Executiva da UE (União Européia) disse nesta quinta-feira (15) que vai receber o chanceler austríaco Wolfgang Schuessel no próximo mês, aparentemente num esforço para provar que a Áustria está recebendo tratamento normal no bloco europeu.
A visita "de rotina" foi anunciada com quatro semanas de antecedência, num esforço claro para mostrar que a Comissão está tratando Viena com normalidade, apesar das graves tensões na UE provocadas pela participação da extrema direita na coalizão governista austríaca.
Num briefing diário à imprensa, o porta-voz da Comissão, Jonathan Faull, fez questão de chamar a atenção dos jornalistas ao acontecimento.
"Um anúncio prévio que acho que vai interessar a vocês: o chanceler austríaco Wolfgang Schuessel vai visitar a Comissão em 12 de julho, como parte dos intercâmbios de rotina entre chefes de governo e a Comissão", disse.
Na realidade, nas circunstâncias atuais, a visita do líder austríaco deve ser tudo menos normal.
Lideradas pela França e a Bélgica, os parceiros da Áustria na UE vêm evitando tratar com membros do gabinete austríaco desde que o conservador Partido do Povo, de Schuessel, aliou-se ao Partido da Liberdade, de extrema direita e partido de Joerg Haider, em fevereiro.
Eles consideram que o governo de coalizão representa ameaça aos direitos humanos e às minorias étnicas, embora reconheçam que até agora o novo governo austríaco não cometeu nenhum ato indevido.
A grande maioria dos austríacos, incluindo os oposicionistas socialistas, repudia a postura adotada pela UE. Recentemente a ministra austríaca do Exterior, Benita Ferrero Waldner, tachou os franceses e belgas de "hipócritas".
Clique aqui para ler mais notícias internacionais na Folha Online.
Leia mais notícias da Reuters na Folha Online
Discuta esta notícia nos Grupos de Discussão da Folha Online
Executiva da UE anuncia visita de chanceler austríaco
Publicidade
em Bruxelas (Bélgica)
A Comissão-Executiva da UE (União Européia) disse nesta quinta-feira (15) que vai receber o chanceler austríaco Wolfgang Schuessel no próximo mês, aparentemente num esforço para provar que a Áustria está recebendo tratamento normal no bloco europeu.
A visita "de rotina" foi anunciada com quatro semanas de antecedência, num esforço claro para mostrar que a Comissão está tratando Viena com normalidade, apesar das graves tensões na UE provocadas pela participação da extrema direita na coalizão governista austríaca.
Num briefing diário à imprensa, o porta-voz da Comissão, Jonathan Faull, fez questão de chamar a atenção dos jornalistas ao acontecimento.
"Um anúncio prévio que acho que vai interessar a vocês: o chanceler austríaco Wolfgang Schuessel vai visitar a Comissão em 12 de julho, como parte dos intercâmbios de rotina entre chefes de governo e a Comissão", disse.
Na realidade, nas circunstâncias atuais, a visita do líder austríaco deve ser tudo menos normal.
Lideradas pela França e a Bélgica, os parceiros da Áustria na UE vêm evitando tratar com membros do gabinete austríaco desde que o conservador Partido do Povo, de Schuessel, aliou-se ao Partido da Liberdade, de extrema direita e partido de Joerg Haider, em fevereiro.
Eles consideram que o governo de coalizão representa ameaça aos direitos humanos e às minorias étnicas, embora reconheçam que até agora o novo governo austríaco não cometeu nenhum ato indevido.
A grande maioria dos austríacos, incluindo os oposicionistas socialistas, repudia a postura adotada pela UE. Recentemente a ministra austríaca do Exterior, Benita Ferrero Waldner, tachou os franceses e belgas de "hipócritas".
Clique aqui para ler mais notícias internacionais na Folha Online.
Leia mais notícias da Reuters na Folha Online
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Alvo de piadas, Barron Trump se adapta à vida de filho do presidente
- Facções terroristas recrutam jovens em campos de refugiados
- Trabalhadores impulsionam oposição do setor de tecnologia a Donald Trump
- Atentado contra Suprema Corte do Afeganistão mata 19 e fere 41
- Regime sírio enforcou até 13 mil oponentes em prisão, diz ONG
+ Comentadas
- Parlamento de Israel regulariza assentamentos ilegais na Cisjordânia
- Após difamação por foto com Merkel, refugiado sírio processa Facebook
+ EnviadasÍndice