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15/06/2000
-
17h50
da Deutsche Welle
O presidente da Rússia, Wladimir Putin, exigiu da Alemanha e da Europa uma cooperação estreita com o seu país em questões econômicas e de segurança. "A Europa tem de ser um exemplo de integração, livre de barreiras", disse ele em Berlim. Putin advertiu, ao mesmo tempo, contra uma ampliação da OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte) para as fronteiras russas. Seria um perigo para a Europa e o mundo.
Num discurso para representantes do governo e do empresariado, iniciado em alemão, que aprendera como agente da KGB em Dresden, Putin destacou que a Rússia e outros países europeus têm interesses comuns na política de segurança. Advertiu, porém, que o plano dos Estados Unidos para construir um novo sistema antimísseis intercontinentais será um teste doloroso e voltou a propor um sistema comum europeu de defesa aérea.
Os planos de Washington significam também, segundo Putin, o estacionamento de novos mísseis na Europa. "E o que a Rússia deve fazer?" indagou e advertiu: "Então a Rússia será obrigada a reagir. Isso significa o início de uma nova espiral armamentista, o que a Europa unida poderia evitar".
O presidente russo foi enfático ao condenar a ampliação da OTAN através do ingresso dos países bálticos. Movimento de tropas da OTAN nas fronteiras russas significariam, segundo ele, a ameaça de desestabilização na Europa e no mundo. E advertiu que o equlíbrio atual de forças não pode ser colocado em perigo. O seu antecessor, Boris Ieltsin, também era radicalmente contra a adesão de países do antigo bloco comunista à aliança militar ocidental.
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Rússia exige ampla cooperação da Alemanha e UE
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O presidente da Rússia, Wladimir Putin, exigiu da Alemanha e da Europa uma cooperação estreita com o seu país em questões econômicas e de segurança. "A Europa tem de ser um exemplo de integração, livre de barreiras", disse ele em Berlim. Putin advertiu, ao mesmo tempo, contra uma ampliação da OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte) para as fronteiras russas. Seria um perigo para a Europa e o mundo.
Num discurso para representantes do governo e do empresariado, iniciado em alemão, que aprendera como agente da KGB em Dresden, Putin destacou que a Rússia e outros países europeus têm interesses comuns na política de segurança. Advertiu, porém, que o plano dos Estados Unidos para construir um novo sistema antimísseis intercontinentais será um teste doloroso e voltou a propor um sistema comum europeu de defesa aérea.
Os planos de Washington significam também, segundo Putin, o estacionamento de novos mísseis na Europa. "E o que a Rússia deve fazer?" indagou e advertiu: "Então a Rússia será obrigada a reagir. Isso significa o início de uma nova espiral armamentista, o que a Europa unida poderia evitar".
O presidente russo foi enfático ao condenar a ampliação da OTAN através do ingresso dos países bálticos. Movimento de tropas da OTAN nas fronteiras russas significariam, segundo ele, a ameaça de desestabilização na Europa e no mundo. E advertiu que o equlíbrio atual de forças não pode ser colocado em perigo. O seu antecessor, Boris Ieltsin, também era radicalmente contra a adesão de países do antigo bloco comunista à aliança militar ocidental.
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