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15/06/2000
-
18h27
da AP
em Jerusalém (Israel)
Funcionários do Departamento de Defesa dos Estados Unidos iniciaram nesta quinta-feira (15) conversações com funcionários israelenses para tentar evitar que o país venda aviões de espionagem para a China.
Funcionários israelenses e americanos confirmaram que o Secretário de Estado Assistente, Eric Newson, titular do Gabinete de Assuntos Políticos e Militares do Departamento de Estado, e um representante do Pentágono se reuniram com Amos Yaron, Diretor-Geral do ministério da defesa israelense para tratar do assunto.
Em abril último, durante uma reunião com o Primeiro-Ministro Ehud Barak, o Secretário de Defesa, William Cohen, tinha exigido que os israelenses cancelassem seu contrato para fornecer à China o sistema Phalcon de detecção avançada, por considerar que aumentaria a ameaça chinesa a Taiwan, que os Estados Unidos estão apoiando.
Um funcionário americano, que falou com a condição de não ser identificado, disse que as conversações de hoje eram resultado da reunião de abril durante a qual Barak pediu que funcionários de menor escalão tentassem elaborar um compromisso, possivelmente incluindo uma oferta para compensar Israel pela perda financeira.
Israel prometeu vender um avião de espionagem a China, que tem a opção de comprar pelo menos mais três, cada um deles no valor de US$ 250 milhões. Contudo, se uma arma israelense tiver componentes ou sistemas americanos, Washington pode vetar exportações da arma, o que Washington já fez no passado. Israel, entretanto, assegura que o Phalcon é um sistema totalmente israelense, produzido por uma subsidiária da Israel Aircraft Industries, o que os Estados Unidos não negam.
O funcionário americano informou que os Estados Unidos solicitam consultas sobre as vendas israelenses de tecnologia avançada porque a medida em que a indústria israelense de defesa se moderniza, aumenta o risco de que sua tecnologia caia em mãos irresponsáveis e ponha em perigo as forças americanas.
O jornal israelense Haaretz disse que os Estados Unidos exigem supervisionar os equipamentos de defesa de 27 países que considera problemáticos, inclusive a China. O vice-ministro da defesa israelense, Ephraim Sneh, se negou a revelar como Israel vai responder.
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EUA não querem que Israel venda sistema de radar para a China
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em Jerusalém (Israel)
Funcionários do Departamento de Defesa dos Estados Unidos iniciaram nesta quinta-feira (15) conversações com funcionários israelenses para tentar evitar que o país venda aviões de espionagem para a China.
Funcionários israelenses e americanos confirmaram que o Secretário de Estado Assistente, Eric Newson, titular do Gabinete de Assuntos Políticos e Militares do Departamento de Estado, e um representante do Pentágono se reuniram com Amos Yaron, Diretor-Geral do ministério da defesa israelense para tratar do assunto.
Em abril último, durante uma reunião com o Primeiro-Ministro Ehud Barak, o Secretário de Defesa, William Cohen, tinha exigido que os israelenses cancelassem seu contrato para fornecer à China o sistema Phalcon de detecção avançada, por considerar que aumentaria a ameaça chinesa a Taiwan, que os Estados Unidos estão apoiando.
Um funcionário americano, que falou com a condição de não ser identificado, disse que as conversações de hoje eram resultado da reunião de abril durante a qual Barak pediu que funcionários de menor escalão tentassem elaborar um compromisso, possivelmente incluindo uma oferta para compensar Israel pela perda financeira.
Israel prometeu vender um avião de espionagem a China, que tem a opção de comprar pelo menos mais três, cada um deles no valor de US$ 250 milhões. Contudo, se uma arma israelense tiver componentes ou sistemas americanos, Washington pode vetar exportações da arma, o que Washington já fez no passado. Israel, entretanto, assegura que o Phalcon é um sistema totalmente israelense, produzido por uma subsidiária da Israel Aircraft Industries, o que os Estados Unidos não negam.
O funcionário americano informou que os Estados Unidos solicitam consultas sobre as vendas israelenses de tecnologia avançada porque a medida em que a indústria israelense de defesa se moderniza, aumenta o risco de que sua tecnologia caia em mãos irresponsáveis e ponha em perigo as forças americanas.
O jornal israelense Haaretz disse que os Estados Unidos exigem supervisionar os equipamentos de defesa de 27 países que considera problemáticos, inclusive a China. O vice-ministro da defesa israelense, Ephraim Sneh, se negou a revelar como Israel vai responder.
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