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06/03/2001 - 15h02

Coalizão alemã diverge por causa do imposto ecológico

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da Deutsche Welle

Os partidos da coalizão de governo da Alemanha, o Social Democrático (SPD) e o Verde, estão em rota de colisão no debate sobre o imposto ecológico. O presidente do SPD e chanceler federal, Gerhard Schroder, rejeitou as exigências dos verdes para um novo aumento do imposto ecológico depois da atual Legislatura e garantiu que a taxa permanecerá no mesmo patamar a partir de 2003.

O ministro do Exterior, Joschka Fischer, o político mais importante do Partido Verde, deixou bem claro que sua agremiação rejeita essa posição do chefe de governo.

Os verdes acham que o imposto ecológico é uma boa possibilidade de fazer avançar tecnologias ecologicamente sustentáveis, segundo Fischer. A oposição conservadora, por sua vez, aproveitou a contenda entre os dois partidos governistas para criticá-los e exigiu uma posição clara do governo.

A União Democrata-Cristã (CDU) e a União Social-Cristã (CSU) convocaram para amanhã um debate especial sobre o tributo, no Parlamento, em Berlim. Ambos partidos oposicionistas querem ouvir de Schröder uma explicação convincente para as contradições na coalizão governamental.

O governador da Renânia-Palatinado, Kurt Beck, rejeitou a proposta dos verdes de aumento do imposto ecológico como exagerada. A taxação sobrecarregaria, segundo ele, principalmente os trabalhadores que viajam de automóvel para o trabalho e as médias empresas com alto consumo de energia elétrica.

O ministro Fischer admitiu que é muito importante a aceitação do tributo pela população. O partido já teria sentido isso em campanhas eleitorais passadas.

O vice-líder Michael Muller foi o único do SPD que manifestou compreensão com os verdes. Na condição de porta-voz do maior partido governista para questões ecológicas, ele disse que o imposto sobre combustíveis e energia elétrica seria um tributo da economia moderna que deve ter, obrigatoriamente, futuro. Mas ponderou que ainda é cedo para dizer como será o imposto ecológico a partir de 2003.
 

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