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08/03/2001 - 12h55

Apoio de donas-de-casa italianas é disputado em eleições gerais

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da Reuters, em Roma

O governo italiano de centro-esquerda vai mal nas pesquisas, mas pode conseguir um importante apoio do sindicato das donas-de-casa, satisfeitas com seu desempenho desde 1996.

Nos últimos sete anos, todos os candidatos e partidos que receberam o apoio da Federcasalinghe _sindicato com influência muito além das suas 800 mil filiadas_ também venceram a eleição.

Neste ano, parece certo que o grupo ficará com a atual coalizão de esquerda, que, segundo a presidente do sindicato, Federica Rossi Gasparrini, manteve suas promessas e mudou a vida das mulheres italianas.

Em 1994 o sindicato apoiou o magnata da mídia, Silvio Berlusconi, mas em seguida as donas-de-casa se sentiram desprestigiadas com o orçamento elaborado pelo governo dele, que, segundo elas, era prejudicial às mulheres.

Entre as conquistas no atual governo, Gasparrini cita maiores benefícios para as famílias, isenção de impostos nas pensões e universalização da previdência. Seis das sete medidas reivindicadas pela Federcasalinghe antes das eleições de 1996 foram atendidas.

Agora, o sindicato quer fazer pressão por maior segurança alimentar, mais direitos para mães solteiras e medidas firmes contra a pornografia e a violência na televisão. Se a centro-esquerda aderir às propostas, o apoio estará garantido.

No passado, a aliança com o centro-direitista Berlusconi acabou de forma pouco amistosa. "Eles não só não cumpriram suas promessas como não tiveram nenhum respeito por nós'', diz Gasparrini. "Se desta vez acharmos que Berlusconi vai vencer, vamos tomas as ruas.''

A decisão final sobre quem apoiar sairá de um congresso do sindicato, no final do mês.
 

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