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09/03/2001
-
07h19
da Reuters, em Bruxelas
A Comissão Européia anunciou hoje que pretende oferecer proteção especial para prostitutas envolvidas no crescente comércio sexual no continente, desde que elas colaborem para a prisão de envolvidos.
Usando o Dia Internacional da Mulher para lançar uma campanha contra o tráfico humano, o comissário de Justiça, Antonio Vitorino, disse que planeja fazer propostas concretas em poucas semanas. ``Só seremos efetivos no combate às redes criminosas de tráfico de mulheres se tivermos cooperação das vítimas'', afirmou.
As prostitutas ilegais que assim o fizerem devem receber permissão temporária para ficar na União Européia.
Os traficantes frequentemente se valem do fato de as mulheres estarem ilegais para convencê-las a não procurar a polícia. Eles normalmente confiscam os passaportes delas e as submetem a torturas e estupros.
Estima-se que 120 mil mulheres e crianças sejam vendidas nos mercados sexuais europeus todos os anos.
Segundo a comissária de Assuntos Sociais, Anna Diamantopoulou, um traficante pode conseguir US$ 250 mil ao vender e revender uma mulher. Para muitas, disse ela, "a única saída é a morte''. "Centenas de corpos são encontrados todos os anos'', acrescentou.
A maioria das escravas têm de 15 a 18 anos e vêm da República Tcheca, Polônia, Ucrânia e Rússia. Elas são atraídas por promessas de trabalhar como garçonetes ou babás nos países da Europa Ocidental.
A ministra sueca de Assuntos para a Igualdade dos Gêneros, Margareta Winberg, criticou os outros países da União Européia por não punir os clientes dessas redes de prostituição. Fazendo isso desde o ano passado, a Suécia conseguiu reduzir a prostituição de rua em 70%.
Europa quer proteger prostitutas envolvidas no comércio sexual
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A Comissão Européia anunciou hoje que pretende oferecer proteção especial para prostitutas envolvidas no crescente comércio sexual no continente, desde que elas colaborem para a prisão de envolvidos.
Usando o Dia Internacional da Mulher para lançar uma campanha contra o tráfico humano, o comissário de Justiça, Antonio Vitorino, disse que planeja fazer propostas concretas em poucas semanas. ``Só seremos efetivos no combate às redes criminosas de tráfico de mulheres se tivermos cooperação das vítimas'', afirmou.
As prostitutas ilegais que assim o fizerem devem receber permissão temporária para ficar na União Européia.
Os traficantes frequentemente se valem do fato de as mulheres estarem ilegais para convencê-las a não procurar a polícia. Eles normalmente confiscam os passaportes delas e as submetem a torturas e estupros.
Estima-se que 120 mil mulheres e crianças sejam vendidas nos mercados sexuais europeus todos os anos.
Segundo a comissária de Assuntos Sociais, Anna Diamantopoulou, um traficante pode conseguir US$ 250 mil ao vender e revender uma mulher. Para muitas, disse ela, "a única saída é a morte''. "Centenas de corpos são encontrados todos os anos'', acrescentou.
A maioria das escravas têm de 15 a 18 anos e vêm da República Tcheca, Polônia, Ucrânia e Rússia. Elas são atraídas por promessas de trabalhar como garçonetes ou babás nos países da Europa Ocidental.
A ministra sueca de Assuntos para a Igualdade dos Gêneros, Margareta Winberg, criticou os outros países da União Européia por não punir os clientes dessas redes de prostituição. Fazendo isso desde o ano passado, a Suécia conseguiu reduzir a prostituição de rua em 70%.
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