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10/03/2001
-
11h15
das agências internacionais
O primeiro-ministro do Japão, Yoshiro Mori, anunciou hoje a membros de seu partido, o Liberal Democrático (PLD), que vai renunciar nos próximos dias, embora não tenha indicado uma data precisa, segundo a agência de notícias "Jiji Press".
Mori, um dos mais impopulares premiês japoneses da história, vinha sofrendo pressões para renunciar antes das eleições para a Câmara alta do Parlamento, em julho.
A agenda diplomática programada para este mês vai ser mantida, segundo o governo. Mori deve se reunir com o presidente dos EUA, George W. Bush, no próximo dia 19. Tem ainda um encontro com o presidente da Rússia, Vladimir Putin, em 25 de março.
A renúncia implica a saída de Mori da Presidência do PLD, que tinha eleições para o cargo inicialmente previstas para setembro. Com a decisão, o partido deve promover suas eleições internas no mês que vem.
Mori disse que vai assumir sua responsabilidade pela grave crise econômica que o Japão enfrenta.
O primeiro-ministro, cujo índice de popularidade caiu para 6%, vinha sido pressionado nas últimas semanas para abandonar a liderança do PLD.
Acusações de corrupção em seu governo e a detenção de um dos aliados do premiê serviram para aumentar a pressão sobre Mori.
Ele tem recebido apelos até mesmo de membros de seu partido, o PLD (Partido Liberal Democrático), para que deixe o cargo.
Além de uma série de gafes que provocaram críticas de países asiáticos, Mori irritou japoneses ao continuar sua partida de golfe depois de tomar conhecimento do naufrágio do pesqueiro japonês Ehime Maru, após o choque com um submarino nuclear norte-americano, no dia 9 de fevereiro. O incidente intensificou a pressão para que Mori renunciasse.
Os japoneses também esperavam uma posição mais dura do primeiro-ministro para cobrar satisfações dos EUA pelo naufrágio.
Na sexta-feira, Mori havia dito a jornais japoneses que passariam vergonha se publicassem que ele iria anunciar ontem sua intenção de renunciar.
Entre os possíveis sucessores de Mori, estão Ryutaro Hashimoto, ex-primeiro-ministro, Hiromu Nonaka, ex-secretário do PLD, e Junichiro Koizumi, ex-ministro da Saúde e do Bem-Estar Social.
Premiê do Japão diz que vai renunciar
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O primeiro-ministro do Japão, Yoshiro Mori, anunciou hoje a membros de seu partido, o Liberal Democrático (PLD), que vai renunciar nos próximos dias, embora não tenha indicado uma data precisa, segundo a agência de notícias "Jiji Press".
Mori, um dos mais impopulares premiês japoneses da história, vinha sofrendo pressões para renunciar antes das eleições para a Câmara alta do Parlamento, em julho.
A agenda diplomática programada para este mês vai ser mantida, segundo o governo. Mori deve se reunir com o presidente dos EUA, George W. Bush, no próximo dia 19. Tem ainda um encontro com o presidente da Rússia, Vladimir Putin, em 25 de março.
A renúncia implica a saída de Mori da Presidência do PLD, que tinha eleições para o cargo inicialmente previstas para setembro. Com a decisão, o partido deve promover suas eleições internas no mês que vem.
Mori disse que vai assumir sua responsabilidade pela grave crise econômica que o Japão enfrenta.
O primeiro-ministro, cujo índice de popularidade caiu para 6%, vinha sido pressionado nas últimas semanas para abandonar a liderança do PLD.
Acusações de corrupção em seu governo e a detenção de um dos aliados do premiê serviram para aumentar a pressão sobre Mori.
Ele tem recebido apelos até mesmo de membros de seu partido, o PLD (Partido Liberal Democrático), para que deixe o cargo.
Além de uma série de gafes que provocaram críticas de países asiáticos, Mori irritou japoneses ao continuar sua partida de golfe depois de tomar conhecimento do naufrágio do pesqueiro japonês Ehime Maru, após o choque com um submarino nuclear norte-americano, no dia 9 de fevereiro. O incidente intensificou a pressão para que Mori renunciasse.
Os japoneses também esperavam uma posição mais dura do primeiro-ministro para cobrar satisfações dos EUA pelo naufrágio.
Na sexta-feira, Mori havia dito a jornais japoneses que passariam vergonha se publicassem que ele iria anunciar ontem sua intenção de renunciar.
Entre os possíveis sucessores de Mori, estão Ryutaro Hashimoto, ex-primeiro-ministro, Hiromu Nonaka, ex-secretário do PLD, e Junichiro Koizumi, ex-ministro da Saúde e do Bem-Estar Social.
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