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11/03/2001
-
07h30
da France Presse
O líder da guerrilha indígena zapatista, o subcomandante Marcos, lamentou ter de lutar com o rosto coberto por seu conhecido gorro, durante uma reunião com Danielle Mitterrand e José Bove, entre outras personalidades francesas que estão na Cidade do México.
Os guerrilheiros zapatistas entram neste domingo na Cidade do México após uma longa marcha na qual receberam o apoio de milhares de pessoas e com a advertência do subcomandante Marcos de que não irão embora até que se aprove a lei de direitos e cultura indígenas.
''Somos reféns dos gorros. Oxalá pudéssemos lutar pelos direitos humanos sem uma máscara, como faz Danielle Mitterrand", disse Marcos.
Participaram do encontro a viúva do presidente François Mitterrand, o presidente da Confederação Camponesa Francesa e um ferrenho lutador contra a globalização, José Bové, o cartunista Georges Wolinsky e Bernard Castens, presidente do grupo Attaq.
Castens convidou Marcos para uma visita à França, mas o guerrilheiro, com certa ironia, agradeceu e disse que, no momento, seria muito difícil fazer uma viagem ao exterior.
Marcos, com outros 24 comandantes da guerrilha indígena zapatista, todos desarmados, mas mascarados, concluem hoje uma longa caminhada de 3.000 km da selva de Chiapas até a capital do país para pedir a aprovação de uma lei sobre os direitos e a cultura indígena.
Os rebeldes, nesta luta há sete anos, pretendem realizar um ato na Praça do Zócalo, em frente ao Palácio do Governo.
Líder zapatista diz que gostaria de lutar com o rosto descoberto
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O líder da guerrilha indígena zapatista, o subcomandante Marcos, lamentou ter de lutar com o rosto coberto por seu conhecido gorro, durante uma reunião com Danielle Mitterrand e José Bove, entre outras personalidades francesas que estão na Cidade do México.
Os guerrilheiros zapatistas entram neste domingo na Cidade do México após uma longa marcha na qual receberam o apoio de milhares de pessoas e com a advertência do subcomandante Marcos de que não irão embora até que se aprove a lei de direitos e cultura indígenas.
''Somos reféns dos gorros. Oxalá pudéssemos lutar pelos direitos humanos sem uma máscara, como faz Danielle Mitterrand", disse Marcos.
Participaram do encontro a viúva do presidente François Mitterrand, o presidente da Confederação Camponesa Francesa e um ferrenho lutador contra a globalização, José Bové, o cartunista Georges Wolinsky e Bernard Castens, presidente do grupo Attaq.
Castens convidou Marcos para uma visita à França, mas o guerrilheiro, com certa ironia, agradeceu e disse que, no momento, seria muito difícil fazer uma viagem ao exterior.
Marcos, com outros 24 comandantes da guerrilha indígena zapatista, todos desarmados, mas mascarados, concluem hoje uma longa caminhada de 3.000 km da selva de Chiapas até a capital do país para pedir a aprovação de uma lei sobre os direitos e a cultura indígena.
Os rebeldes, nesta luta há sete anos, pretendem realizar um ato na Praça do Zócalo, em frente ao Palácio do Governo.
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