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12/03/2001
-
12h12
da Deutsche Welle
O Partido Social Democrático (SPD) da Alemanha rejeitou hoje a resolução que o seu parceiro na coalizão de governo, o Partido Verde, aprovara no fim de semana a favor da volta da lei de asilo político que vigorava até 1993.
O chanceler federal e presidente do SPD, Gerhard Schroeder, disse que não tem chance alguma a exigência feita pelos verdes, em sua convenção nacional, em Stuttgart.
A oposição conservadora também rejeitou a proposta dos verdes, por temer uma avalanche de pedidos de asilo político no país. O número voltou a aumentar este ano, pela primeira vez, desde 93. Em janeiro e fevereiro, foram 13.805 requerimentos ou 8,5% a mais que nos mesmo período de 2000.
O governo quer garantir o direito de asilo "como ele é agora e não como era antes", disse o chefe de governo, Schroeder, hoje, em Ludwigshafen, depois de uma reunião do seu partido.
O ministro do Interior, Otto Schily, considerou "um disparate" a proposta do menor parceiro da coalizão.
O secretário-geral do SPD, Franz Müntefering, também rejeitou a proposta de restabelecimento da antiga lei de asilo.
Müntefering chamou atenção para o fato de os verdes não disporem do quórum de dois terços para uma mudança constitucional no direito de asilo e que eles não podem contar com votos dos social-democratas.
O secretário-geral da União Democrata-Cristã (CDU), Laurenz Meyer, atribuiu a proposta dos verdes a uma recaída no fundamentalismo do partido surgido do movimento pacifista alemão.
O retorno da lei antiga faria o número de pedidos de asilo político na Alemanha aumentar para meio milhão ao ano, segundo avaliação do secretário do Interior da Baviera.
E uma afluência tão grande teria como consequência um saque sistemático do sistema social alemão. O Estado alemão dá uma ajuda de custo que garante a sobrevivência dos asilados.
Coalizão alemã diverge por causa do direito de asilo
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O Partido Social Democrático (SPD) da Alemanha rejeitou hoje a resolução que o seu parceiro na coalizão de governo, o Partido Verde, aprovara no fim de semana a favor da volta da lei de asilo político que vigorava até 1993.
O chanceler federal e presidente do SPD, Gerhard Schroeder, disse que não tem chance alguma a exigência feita pelos verdes, em sua convenção nacional, em Stuttgart.
A oposição conservadora também rejeitou a proposta dos verdes, por temer uma avalanche de pedidos de asilo político no país. O número voltou a aumentar este ano, pela primeira vez, desde 93. Em janeiro e fevereiro, foram 13.805 requerimentos ou 8,5% a mais que nos mesmo período de 2000.
O governo quer garantir o direito de asilo "como ele é agora e não como era antes", disse o chefe de governo, Schroeder, hoje, em Ludwigshafen, depois de uma reunião do seu partido.
O ministro do Interior, Otto Schily, considerou "um disparate" a proposta do menor parceiro da coalizão.
O secretário-geral do SPD, Franz Müntefering, também rejeitou a proposta de restabelecimento da antiga lei de asilo.
Müntefering chamou atenção para o fato de os verdes não disporem do quórum de dois terços para uma mudança constitucional no direito de asilo e que eles não podem contar com votos dos social-democratas.
O secretário-geral da União Democrata-Cristã (CDU), Laurenz Meyer, atribuiu a proposta dos verdes a uma recaída no fundamentalismo do partido surgido do movimento pacifista alemão.
O retorno da lei antiga faria o número de pedidos de asilo político na Alemanha aumentar para meio milhão ao ano, segundo avaliação do secretário do Interior da Baviera.
E uma afluência tão grande teria como consequência um saque sistemático do sistema social alemão. O Estado alemão dá uma ajuda de custo que garante a sobrevivência dos asilados.
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