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16/06/2000
-
12h32
da Reuters
em Cartagena (Colômbia)
O presidente do México, Ernesto Zedillo, advertiu que algumas democracias latino-americanas estavam ameaçadas por "nuvens negras", e conclamou seus colegas do continente a evitar "o populismo, o estatismo e o autoritarismo".
No discurso inaugural da 14a Cúpula do Grupo do Rio, que se realiza em Cartagena (norte da Colômbia), o presidente mexicano afirmou que as nações da América Latina devem evitar o retorno a velhas práticas políticas, que podem acabar por afetar toda a região.
"Essas nuvens negras não apenas danificam o espaço político onde se formam, mas causam prejuízos também à credibilidade e ao prestígio democrático de toda a América Latina", disse.
As declarações de Zedillo foram feitas no momento em que alguns dos processos eleitorais da região, como o ocorrido recentemente no Peru e o pleito adiado na Venezuela, deram motivos para advertências quanto à fragilidade das democracias latino-americanas.
O Grupo do Rio, formado por 19 países, entre os quais o Brasil, é o principal foro de discussão política da América Latina.
O presidente peruano, Alberto Fujimori, reeleito recentemente pela segunda vez em um controvertido processo eleitoral, havia dito antes da abertura do Congresso ser responsável por salvar o seu país de uma ditadura.
O líder venezuelano Hugo Chávez, um ex-golpista, afirmou que o discurso de Zedillo dirigiu-se a todos os países latino-americanos.
"A principal nuvem negra que paira sobre nossas democracias imperfeitas é a miséria. E estou certo de que Zedillo estava se referindo a nós todos", afirmou Chávez.
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Zedillo adverte sobre "nuvens negras" em democracias da AL
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em Cartagena (Colômbia)
O presidente do México, Ernesto Zedillo, advertiu que algumas democracias latino-americanas estavam ameaçadas por "nuvens negras", e conclamou seus colegas do continente a evitar "o populismo, o estatismo e o autoritarismo".
No discurso inaugural da 14a Cúpula do Grupo do Rio, que se realiza em Cartagena (norte da Colômbia), o presidente mexicano afirmou que as nações da América Latina devem evitar o retorno a velhas práticas políticas, que podem acabar por afetar toda a região.
"Essas nuvens negras não apenas danificam o espaço político onde se formam, mas causam prejuízos também à credibilidade e ao prestígio democrático de toda a América Latina", disse.
As declarações de Zedillo foram feitas no momento em que alguns dos processos eleitorais da região, como o ocorrido recentemente no Peru e o pleito adiado na Venezuela, deram motivos para advertências quanto à fragilidade das democracias latino-americanas.
O Grupo do Rio, formado por 19 países, entre os quais o Brasil, é o principal foro de discussão política da América Latina.
O presidente peruano, Alberto Fujimori, reeleito recentemente pela segunda vez em um controvertido processo eleitoral, havia dito antes da abertura do Congresso ser responsável por salvar o seu país de uma ditadura.
O líder venezuelano Hugo Chávez, um ex-golpista, afirmou que o discurso de Zedillo dirigiu-se a todos os países latino-americanos.
"A principal nuvem negra que paira sobre nossas democracias imperfeitas é a miséria. E estou certo de que Zedillo estava se referindo a nós todos", afirmou Chávez.
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