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12/03/2001 - 22h06

Bomba norte-americana que matou solados no Kuait pesava 225 kg

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da France Presse, em Washington

Seis soldados morreram e sete ficaram feridos hoje depois que um caça americano deixou cair acidentalmente uma bomba de quase 225 kg num campo de treinamento no Kuait, informou o Pentágono. Cinco soldados norte-americanos e um neozelandês perderam a vida no acidente.

Os soldados foram atingidos por uma bomba que caiu de uma esquadra de porta-aviões USS Truman, atualmente estacionado no Golfo Pérsico. Outros cinco norte-americanos e dois kuaitinos ficaram feridos.

O acidente aconteceu às 13h de Brasília, quando as forças da coalizão faziam manobras no campo de tiro de Udairi, próximo à fronteira iraquiana, segundo informações do tenente-coronel Joe Lamarca. Tropas do Kuait, da Grã-Bretanha e da Nova Zelândia participavam do exercício com os EUA.

O presidente George W. Bush pediu um minuto de silêncio em memória aos mortos. "Isso me lembrou o quão arriscado pode ser o trabalho. Hoje, no Kuait, perdemos soldados num acidente ocorrido num treinamento. Que Deus os abençoe", disse Bush, num discurso em Panama City, na Flórida.

O ministro da Defesa da Nova Zelândia, Mark Burton, pediu um informe rápido e completo sobre o acidente militar. "Entendemos a dor dos familiares nos EUA, mas precisamos com urgência de um relatório completo sobre as circunstâncias desse terrível acidente", afirmou o ministro.

Num comunicado, as Forças Armadas neozelandesas disseram que o comandante John McNutt, 27, estava entre as vítimas da bomba lançada acidentalmente por um caça F-18.

"Ao que parece a bomba não explodiu no lugar onde deveria ter explodido", afirmou o tenente-coronel David Lapan, porta-voz do Departamento de Defesa. Segundo Lapan, a bomba lançada seria uma Mark-82 de 225 kg. Uma outra autoridade cogitou ainda a possibilidade de o equipamento ter sido teleguiado.

Desde o fim da guerra do Golfo, que expuslou os iraquianos do Kuait em 1991, o efetivo da missão tem mudado diariamente. De acordo com o Pentágono, o número de homens americanos espalhados pelos países da região chega a 20 mil.
 

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