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14/03/2001 - 19h23

Surto de febre aftosa não deverá adiar eleições britânicas

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da Reuteres, em Londres

Apesar da pressão, assessores do premiê britânico, Tony Blair, acreditam que ele não adiará as eleições no país por causa do surto de febre aftosa.

Blair ainda não marcou a data do pleito. Seu partido, o Trabalhista, defende a manutenção do dia 3 de maio a fim de aproveitar o momento político favorável à legenda. Os trabalhistas aparecem em primeiro lugar nas pesquisas de intenção de voto em um época de baixas recordes no desemprego e na inflação.

No entanto, com milhares de animais em quarentena para tentar conter a proliferação ainda maior do vírus, líderes de conselhos locais consideram um erro dar início a uma campanha eleitoral.

``Os fazendeiros e os produtores reais já têm problemas suficientes no momento'', afirmou Peter Chalk, líder do Conselho de Wiltshire County. O presidente do Sindicato Nacional dos Fazendeiros, Ben Gill, assim como membros trabalhistas de parlamentos de áreas afetadas endossam a posição de Chalk.

As eleições regionais na Grã-Bretanha já estão marcadas para 3 de maio e só poderiam ser postergadas por mudança de lei. Se a data for mantida, não há razão para não realizar as eleições nacionais simultaneamente.

``Não há planos para mudar essa data'', afirmou o porta-voz oficial de Blair, Alastair Campbell.

O governo insiste em que a doença está sob controle porque pode ser rastreada desde sua fonte original.

O número de locais infectados já passa de 200, a doença chegou à França e aumentou o ritmo em que animais estão sendo sacrificados.
 

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